* Francisco Sávio Rypl
Nos dois gráficos deste artigo estão algumas explicações importantes sobre a pobreza e o subdesenvolvimento do Brasil. Nos últimos 30 anos os impostos sempre subiram e a liberdade econômica sempre caiu.
No primeiro gráfico acima temos a representação da evolução da carga tributária no Brasil desde 1993. Aquele foi o ano em que os socialistas e comunistas assumiram o comando do país. De lá para cá a carga tributária não parou de subir, até hoje. Primeiro com o socialista Fernando Henrique Cardoso no período de 1994 até 2002. Sob seu governo a carga tributária deu um salto de 25,7% do PIB para 32,47%. Lula em seus dois mandatos, de 2002 a 2008, elevou, novamente, os impostos para 34,5%. Dilma, por sua vez, deu mais uma dentada na iniciativa privada quando em 2012 chegamos 35,85% do PIB. Hoje há quem diga que estamos beirando os 40%. Ao dinheiro de hoje, com um PIB em torno de 10 trilhões de reais, isso representa algo em torno de 1,5 trilhões a mais por ano que o governo arranca da população brasileira para esbanjar com mordomias, privilégios e roubalheira. A extrema-esquerda bocuda, gananciosa e inescrupulosa, aliada a um judiciário conivente, nunca está satisfeita. O seu desejo é cumprir as orientações marxistas de aniquilar a iniciativa privada (os burgueses).
“O proletariado utilizará seu poder político para arrancar pouco a pouco todo o capital da burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado… através de medidas que parecem economicamente insuficientes e insustentáveis, mas que se superam a si próprias no desenrolar do movimento… de um modo geral podem-se aplicar as medidas seguintes: 1-Expropriação da propriedade fundiária; 2-Imposto acentuadamente progressivo.” (KARL MARX)
São 10 medidas recomendadas por Marx, mas, coloquei somente essas duas por adequação a este espaço. Percebe-se, claramente, que as instruções marxistas estão caminhando no Brasil. E essa elevação da carga tributária, paulatina e irreversível no decorrer do tempo, a obstinação em reestatizar as empresas que foram privatizadas e a fúria arrecadatória do PT e seus aliados são apenas algumas delas. Há várias faces das orientações marxistas em marcha em nosso país que trabalham para sabotar o Livre Mercado, o capitalismo. Só não vê quem não quer.
Os gafanhotos da roça alheia nunca se satisfazem com os escorchantes tributos que já são arrancados do povo pela alta carga tributária. Nunca pensam em cortar despesas, mordomias e privilégios de uma classe que mama despudoradamente nas tetas desse Estado obeso e inoperante. Não há limites para a ganância desses políticos e desse judiciário desavergonhados. E quando se consegue, a duras penas, evitar garfadas ainda maiores na iniciativa privada, a mídia encabrestada alardeia que o Estado perdeu. Na verdade, se o Estado perdeu, o povo ganhou! Cada cidadão sabe, melhor do que os burocratas, o que fazer com o seu próprio dinheiro.
Mais uma vez um aumento de impostos acaba de ser impedido de ser aprovado no RGS sob a liderança incansável dos parlamentares do Partido Novo, desta vez pela atuação exemplar do deputado estadual Felipe Camozzato. Sempre que você ver alguém lutando para impedir o avanço do Estado sobre a iniciativa privada, lá estarão os representantes do Partido Novo, único partido que luta, verdadeiramente, por menos intervenção estatal, menos impostos, por um país mais próspero e um povo mais rico.
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Neste segundo gráfico vê-se a perda da liberdade econômica ano após ano, desde 1995. Hoje estamos classificados pela Heritage Foundation como um país “não livre”. O segredo do sucesso dos países desenvolvidos é a liberdade econômica, coisa que não temos por aqui, porque os políticos de esquerda não permitem. Afinal, sem os pobres como a esquerda demagógica vai se eleger?
E para se manter no poder a extrema-esquerda convence o povo, infelizmente, a trocar a sua liberdade por migalhas de alimentação, um muquifo para morar e aulas de doutrinação “grátis”, enquanto eles andam de jatinhos e vivem nas mansões. Os fracassados, os ignorantes e os pobres de espírito, aceitam.
*Presidente do Partido Novo em Canoas