De que vivem, de que se alimentam?
Antigamente eles esperavam a cada quatro anos para almejar algum cargo em um governo que vencesse uma eleição. Mas até nisso Canoas consegui se superar, agora eles esperam pela justiça, pois os governantes mudam a todo o momento, né?
São os reclamantes nômades, aqueles que perdem suas boquinhas conforme o governo que assume. Eles ficam na espreita e a serviço dos políticos perdedores, são as peças do jogo para fazer barulho, estardalhaço e reclamar de tudo e de todos. Essas criaturas tiraram o direito da população de pleitear alguma coisa, pois a disputa política superou, e muito, o interesse coletivo em nossa comunidade.
Enquanto não evoluirmos, e continuarmos com esse tipo de eleitor, a política dos nômades de votos continuará e as soluções nunca virão. Precisamos ter consciência e saber diferenciar quem realmente está interessado em auxiliar o coletivo e não em interesses próprios, ou pior, joguetes nas mãos de políticos que vivem das migalhas jogadas por eles quando precisam de votos.
São cordeiros mamões, que só choram quando a sua mamadeira seca, viram os reclamantes de plantão. Mas, com o leitinho reposto passam a se calar.
Assim é a vida na Aldeia.
Em Canoas ainda estamos à procura daquele gestor ideal, que governe para a maioria. Porém, temos aqueles que só enxergam seus companheiros do poder econômico não passam de um arremedo de gestor.
Os problemas estão aí, nada mudou, as reclamações só trocaram de endereço, quem reclama por cargos tem tempo de validade. Eles se calam assim que conseguirem assumir algo de seu interesse e não o da coletividade. Prática comum, por exemplo, Canoas está suja por todos os lados e podemos ficar sem limpeza pública, o contrato com a empresa está vencendo e, além da sujeira, teremos trabalhadores desempregados.
Ninguém enxerga isso né?
Passou a não ser mais importante, pois, hoje, os bravos e valentes reclamantes nômades estão “colocados”, a população que se lasque. Os problemas não existem mais, sabem nada os inocentes.
Precisamos estar antenados, quando as pessoas reclamam dos problemas de uma cidade apenas para proteger seus interesses e políticos aliados, isso gera um cenário de desonestidade e falta de comprometimento com a resolução dos problemas reais da comunidade.
As soluções para os problemas da cidade acabam sendo negligenciadas, uma vez que as reclamações são feitas de maneira superficial e sem intenção real de promover mudanças. As pessoas envolvidas nesse tipo de comportamento, muitas vezes, estão mais preocupadas em manter seus privilégios do que em colaborar para o bem-estar da sociedade como um todo.
Dessa forma, a política se torna cada vez mais corrupta e distante das necessidades reais da população. É importante que as pessoas sejam sinceras e engajadas na busca por soluções concretas para os problemas de nossa cidade, em vez de apenas tentar garantir seus interesses pessoais e políticos.
Faz tempo que a transparência e honestidade deixaram de ser fundamentais para promover mudanças efetivas e positivas na política e na sociedade dos canoenenses na totalidade.
É triste o que acontece com nossa pobre cidade rica, a pobreza de espírito tomou conta e as soluções sumiram. Estamos vivendo a era da política da Culpa. Onde a culpa por tudo que está acontecendo é do outro, ninguém mais assume o que deve ser feito, são só brigas e justificativas, um querendo colocar no “fiofó” do outro, mas, quem acaba prejudicado somos nós.
Para pensar:
Uma história de 4 pessoas
Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
Havia um importante trabalho a ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM fez.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
No final TODO MUNDO culpou ALGUÉM porque NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
Uma Resposta
O mais patético disso tudo é que teremos em outubro eleições municipais onde provavelmente as candidaturas nada mais serão do que 50 tons de Jairo Jorge. Fechadas as urnas, todos se unirão em torno do vencedor, como tem sido nas últimas duas décadas na cidade. Triste isso, mas embora a prefeitura esteja falida, a quantidade de parasitas que dela precisam se locupletar com boquinhas e mamatas é infinita. E, no fim das contas, todos se ajeitam.