Romance sobre o famoso crime da Passarela da Cabeça será lançado sábado (28) em Canoas

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A cultura canoense tem um encontro marcado na Livraria Pandorga — Frederico Guilherme Ludwig, 370, Centro de Canoas — onde será lançado o livro A Passarela da Cabeça, de Hildebrando Pereira, o evento será  às 17h e o autor estará confraternizando e autografando a obra para amigos e curiosos em conhecer esse inusitado fato ocorrido na cidade nos anos 70.

Hildebrando Pereira, conta que foi colunista da Folha de Canoas e que conhecia minha falecida irmã Marione Leite. Entre uma história e outra, boas risadas e um papo que rolou solto, Hildebrando nos ofereceu um verdadeiro romance policial.

O famoso crime da Passarela da Cabeça, ocorrido em Canoas, virou ficção e romance policial. O escritor a partir do fato real acontecido no dia 02 de fevereiro de 1976 e passados quase cinquenta anos, Hildebrando deixa com seus personagens, a tarefa de elucidar o crime. E o faz recriando com cuidado Canoas e também Porto Alegre à época em que o assassinato foi cometido, numa ambientação perfeita dos personagens e da ação vertiginosa.

Confesso que não consegui, é quase impossível, tirar os olhos do texto, escrito com economia de palavras, mas capaz de revelar os mínimos detalhes.

Vejam um pequeno trecho da obra:

“No meio da passarela, em um dos ferros de sustentação, encontra-se, caprichosamente pendurada, uma cabeça humana. Um pouco inclinada para baixo, com uma vasta cabeleira preta desalinhada e a tez morena clara, espreita a todos que por ali passam. As pálpebras, recobrindo parte dos olhos negros, denotam que aceita complacente o seu destino. O sangue coagulado na base e nas melenas denuncia que a decapitação não é recente. A cena horripilante lembra os filmes de Hitchcock”.

Diante de tão grandiosa capacidade criativa, estou encantado e recomendo, você não irá se arrepender de viajar no romance policial que dá uma bela leitura do maior crime ocorrido em Canoas.

O AUTOR

Hildebrando Pereira, nascido em Canoas, em 1967, é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais com mestrado em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania. É auditor do TCE-RS, atuou como professor de Direito e publicou diversos artigos técnicos nas áreas do direito do Estado, Constitucional e Administrativo.

ONDE E QUANDO?

O livro será lançado no dia 28/09, às 17h

Na Livraria Pandorga

Frederico Guilherme Ludwig, 370 — Centro, Canoas. Ocasião em que o escritor estará autografando a obra para amigos e curiosos em conhecer esse inusitado fato ocorrido na cidade nos anos 70.

FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

Para quem não conseguir estar no lançamento em Canoas, poderá adquirir o livro na Feira do Livro de Porto Alegre, cuja sessão de autógrafos está agendada para o dia 15/11 às 16h no pavilhão de autógrafos.

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10 Respostas

  1. No ano 1976, eu, morava na rua Santine Longoni, 10/12, de esquina com a rua Santos Ferreira. Bem cedo, fui na padaria que ficava quase em frente do prédio que morava, e estavam comentando que tinha uma cabeça no início da passarela. Fui até lá, e vi, a cabeça. E assim ficou sendo chamada, a Passarela da Cabeça.

  2. Eu morava na Rua Marques do Herval na esquina da R Santini Longoni. Naquele dia eu e minha mãe chegamos ao amanhecer de Caxias do Sul descemos da carona ali na Passarela da Cabeça.
    Quando subimos ela ainda não estava ali.
    Fomos ver após, no outro dia, na capa do jornal de maior circulação do estado. O assunto da decapitação girava em todas rodas de conversa da epoca.

  3. Minha mãe era vizinha do assassino Atilio . Morava do lado da casa dela na Mathias. Dizia que o Atilio falou pra ela que tinha feito uma aposta com o cara que perdeu a cabeça , os dois eram amigos … o que ganhasse a aposta decapitava o perdedor e assim foi… naquele dia cedo minha mãe estava saindo para trabalhar e o Atilio parou no retorno pra casa pra conversar com ela e no meio da conversa disse que tinha comido melancia por isto estava com a camisa manchada de vermelho. Depois da descoberta ele contou pra minha mãe e avó que dava risada vendo a reação das pessoas quando viam a cabeça na passarela. Por isto vou pedir pra minha mãe comprar o livro e autografar .

    1. Minha mãe é a viúva da cabeça. Minha irmã mais velha é filha do decapitado. E ela conta que era uma aposta, os dois tinham um trato…

  4. Eu morava na Avenida Afonso Dias, a primeira rua à esquerda subindo a Santos Ferreira. Trabalhava nas Lojas Renner do Calçadão. Quando cheguei à passarela, estava bloqueada nos dois sentidos. Fui informada então do crime. Atravessei a Federal, como chamávamos a BR.116 e levei a notícia aos meus colegas!

  5. Trabalhando numa loja na Br, conheci um senhor que passava todos os dias e cumprimentava por muitos anos, certo dia ele parou do nada e me contou que a esposa havia morrido algum tempo e que o filho havia sido decapitado e a cabeça exposta na passarela, fiquei apavorada sem saber o que falar diante daquele desabafo de tantos sofrientos, ele se despediu e foi embora e poucos dia após este relato, passei em frente onde ele trabalhava e fui informada que ele havia falecido. Será que era o pai deste caso?

  6. A passarela da kbçacera aquel
    a , que tinha da travessia do conjunto comercial para o noutro
    Para o outro lado ! E o enredo se deu pelo um desacerto, de uma divisão de um roubo entre dois criminosos aonde um queria ficar com a maior
    Parte dos produtos subtraídos

    1. Não meu amigo, a do Conjunto é outra, essa é a da Tiradentes ligando a Santos Ferreira, foi nessa que o crime aconteceu

  7. Pelo que lembro da época, o primeiro que encontrou a cabeça relatou que estava atravessando e tinha uma sacola no meio da passarela. Ele chutou e saiu a cabeça de dentro…

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