Um grupo de moradores do Bairro Fátima está convocando os moradores e a população em geral, para uma reunião no CTG Piazitos, na segunda-feira, dia 17, às 19 horas, na Rua Cairú, 1780. Na pauta a tragédia climática e o pouco caso das autoridades com os atingidos pela catástrofe de maio de 2024.
O evento é uma preparação para outra audiência pública que ocorrerá no dia 20 de março. Os moradores querem se preparar para cobrar em bloco das autoridades as soluções para os problemas que vem enfrentando desde o ano passado, um completo abandono.
Um engenheiro, e morador do bairro, irá explicar tudo que aconteceu com os diques e qual a situação real hoje.
O QUE É O GRUPO
A Comissão de Moradores do bairro Fátima iniciou seu movimento em dezembro de 2024.
Em razão da enchente de maio de 2024, muitos moradores não retornaram para suas casas e outros se mudaram. Com isso, o bairro ficou mais deserto, propiciando o aumento da criminalidade. Foi então, que um grupo moradores, juntamente com a presidente da Associação de Moradores do Bairro Rio Branco, se uniram para reivindicar aos órgãos de segurança pública medidas contra a criminalidade. De pronto, foram realizadas operações pela Guarda Municipal e Brigada Militar, além de rondas ostensivas.
A luta prosseguiu e agora, quase 1 ano após da enchente, ainda não foram resolvidos os problemas de entupimento da rede pluvial, a parte elétrica das casas de bombas e o conserto definitivo dos diques que romperam na Cassol e na BR 448.
Os moradores já tiveram um primeiro encontro com o prefeito Airton Souza, seu vice Rodrigo Busato e o secretário de obras. Nesta ocasião, criou-se uma comissão, incluindo moradores de outros bairros atingidos, para o acompanhamento das obras de reparo e manutenção contra as cheias.
Porém, os moradores reclamam que nenhuma vistoria foi feita até o momento. A única medida concreta, que o Poder Público tomou até agora, foi criar um requerimento para a realização de uma audiência pública (dia 20) para acompanhar o andamento das obras de contenção das chuvas.
Eles estão cansados e com medo, agora querem expor os riscos que estão submetidos. A desconfiança é grande, como apresentarem soluções de baixo custo para proteção contra as cheias. O medo de outra tragédia está latente. Se as obras do cinturão de proteção não forem realizadas. A comunidade está impactada psicologicamente e com medo, além do grande prejuízo na economia e no desenvolvimento dos bairros.
Uma Resposta
Queremos viver em paz! Conseguir dormir em paz.. acordar e saber que estamos protegidos!
Vivemos com medo !! Isso não é vida!!!