A Prefeitura de Canoas realizou nesta quinta-feira (20) uma reunião com representantes do governo do Estado e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) para tratar da desmobilização do Centro Humanitário de Acolhimento (CHA). Atualmente, cerca de 300 pessoas vítimas das enchentes de maio de 2024 ainda estão abrigadas no CHA, instalado junto ao Centro Olímpico Municipal, no bairro Igara, e os esforços são para que sejam incluídas em programas habitacionais ou possam voltar para as suas moradias com a devida segurança.
No encontro foram discutidas as alternativas para as pessoas que ainda encontram-se abrigadas no CHA e o que ainda é necessário providenciar para que possam recomeçar após a calamidade do ano passado. Entre as medidas que já foram tomadas pela administração municipal estão a inclusão de desabrigados em programas habitacionais como a Compra Assistida e o Aluguel Social, além da viabilização, em parceria com o governo do Estado e com o governo federal, da construção de moradias definitivas e casas temporárias. Participaram da reunião representantes das secretarias municipais de Habitação e Regularização Fundiária, Obras e Reconstrução, Serviços e Zeladoria Urbana e Assistência Social.
Em Canoas, o CHA é gerido pelo governo do Estado, em parceria com a OIM. A coordenadora da operação de emergência da OIM no Rio Grande do Sul, Sylvia Moreira, participou da reunião e informou aos representantes sobre as ações do órgão junto aos abrigados no CHA. “As famílias estão prontas para sair”, disse a coordenadora. “Todo o governo está trabalhando incansavelmente para atender esta questão e possibilitar um recomeço para essas pessoas”, declarou o secretário municipal Geral de Governo, Rossano Gonçalves.
