Contas de 2024 do Simers são aprovadas com ressalvas e responsabilidades serão apuradas

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A Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), ocorreu neste sábado, 26, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Por maioria, as contas de 2024 foram aprovadas com ressalvas para fins de posterior apuração das responsabilidades individuais e orçamentárias. No relatório de atividades apresentado, evidenciou-se que:

-Déficit Orçamentário de R$1.225.022,84:
– Maior redução das aplicações financeiras dos últimos 6 anos, constatadas em 2 dos 3 anos de gestão
– Aumento crescente de despesas com a folha de pagamento, com o maior reajuste em 2024;
– Extrapolamento de metas orçamentárias em alguns setores;
– Aumento das despesas com Marketing, desproporcional aos 5 anos anteriores;
– Apontamentos do Conselho Fiscal anterior;

Além dos itens acima, também foi revelado, durante a AGO, que as atas do Conselho Fiscal da gestão anterior (2022, 20203 e 2024) não foram localizadas.

A apresentação de contas para apreciação do relatório de atividades do ano passado foi feita pelo presidente do Simers, Marcelo Matias, e pelo secretário-geral, Willian Adami. O parecer do Conselho Fiscal foi apresentado pelo conselheiro Carlos Isaia Filho. Também foram detalhados aos associados presentes o balanço patrimonial, o demonstrativo de receitas e despesas e demonstrações contábeis da entidade em 2024, conforme prevê o Estatuto.

A AGO iniciou às 8h, em primeira chamada. Como não houve quórum, foi realizada uma segunda chamada, às 8h30, com o quórum presente. Após a apresentação pelos atuais dirigentes, a palavra foi aberta aos presentes, que tiveram assegurado espaço de fala. Ao final deste processo, houve a deliberação e a aprovação das contas com ressalvas.

O presidente do Simers, Marcelo Matias, agradeceu a presença dos médicos e avaliou que “as contas foram aprovadas com ressalvas. Faltaram as atas do exercício de 2024, que houve a promessa de que serão encaminhadas. Também houve a constatação de déficit operacional e de outras questões que estão em fase de análise e cujas responsabilidades estão sendo avaliadas”, observou. 

Fonte: Simers

 

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