ASM diz, que com um mês de gestão, zera filas de cateterismo, retoma cirurgias eletivas e organiza estoques críticos no HU

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Presidente da entidade, Cláudia Vitti, esteve no Hospital Universitário para acompanhar a reestruturação da operação da instituição

Em pouco mais de 30 dias de gestão definitiva à frente do Hospital Universitário de Canoas, a Associação Saúde em Movimento — ASM está promovendo uma virada de chave na operação do hospital. Logo na primeira semana, a presidente da organização, Cláudia Vitti, e o CEO, Cláudio Vitti, autorizaram uma compra emergencial para suprir estoques zerados e críticos no valor de R$ 300 mil, o que deu um fôlego para adoção de medidas de gestão que vão garantir tranquilidade às rotinas da instituição.

Nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de fevereiro, Cláudia Vitti foi recebida no HU Canoas pela diretora-geral, Dra. Raquel Almeida Caetano, para acompanhar as mudanças do primeiro mês à frente da gestão e o balanço desse período de “arrumar a casa” que o hospital atravessa.

Antecipar problemas e oferecer soluções

Já em 2 de janeiro, a ASM instituiu um Gabinete de Crise para avaliar, todas as manhãs, as principais amarras da operação diária. Graças às reuniões com os gestores de cada um dos setores do hospital, foi possível criar planos de ação imediatos para problemas colocados à operação, e com o passar das primeiras semanas, antecipar dificuldades. As compras de insumos, por exemplo, que vinham acontecendo só quando os estoques chegavam ao ponto de caos, começaram a ser regularizados a partir de prioridades. O hospital trabalhava sem previsibilidade, não tinha crédito para faturamento e acabava pagando mais caro, mesmo com desembolso à vista. Hoje, insumos são comprados para o suprimento das atividades por 15 dias e o próximo passo será subir esse período para 30 dias.

Com as novas pactuações contratuais com fornecedores, a ASM passou a comprar com faturamento. Isso permite negociações mais vantajosas em termos de preços e prazos de entrega. E, com isso, os primeiros resultados começaram a surgir.

Assistência como prioridade

Arrumnando a casa, a ASM também pode atacar as demandas dos pacientes internados no HU. Ainda em janeiro, a organização fez um mutirão para zerar a fila de cateterismos. Havia pacientes com mais de 100 dias de permanência no hospital que aguardavam o procedimento por falta de insumos. Com um mutirão, que contou inclusive com a vista do prefeito de Canoas, Airton Souza, todos os 45 pacientes foram atendidos.

Ainda no primeiro mês da ASM, o HU Canoas retomou a rotinha de trabalho no chamado “bloquinho”, que é onde são feitas cirurgias menores que envolvem apenas anestesia local. Com isso, a expectativa é dobrar e talvez até triplicar o número de procedimentos cirúrgicos no hospital ainda em fevereiro.

Na área cardiovascular, o HU Canoas voltou fazer cirurgias complexas, como a de colocação de marca-passo em pacientes com arritmias graves no coração. “Estes são exemplo de como trabalhamos: organizando a gestão, tornando a atividade eficiente, vamos virando o jogo na assistência, que é onde mais importa para os pacientes e para quem precisa do hospital”, lembrou a presidente da ASM, Cláudia Vitti.

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