Desativada por anos, a passarela que servia de travessia para pedestres na BR-116, entre o Conjunto Comercial e a Rua Dona Rafaela (Churrascaria Passoquinha), deverá ser removida no próximo domingo (4), as informações dão conta que foi um pedido do deputado federal Luiz Calos Busato junto ao DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Essa passarela, alertada pelo Notícias da Aldeia, está totalmente desnecessária, pois cerca de 100 metros dali existe uma outra passarela, que foi instalada em 2019. Hoje ela está bloqueada em seus acessos dos dois lados da passarela, segundo informações dos funcionários da obra, além do perigo estavam acontecendo furtos na Unimed do Conjunto, onde os bandidos usavam o acesso para adentrar ao prédio. A demolição se faz necessária, pois, a passarela está com o madeiramento totalmente apodrecido e pode, amanhã ou depois, causar um sério acidente na BR-116.
Como será
Quem precisar circular pela BR-116, em Canoas (RS), no próximo domingo (04), deverá ficar atento para bloqueios nas imediações do km 264. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que a restrição no trânsito irá ocorrer para a desmontagem da passarela metálica, localizada próxima a Rua Dona Rafaela. O trabalho de remoção será executado entre 8h e 14h.
A partir das 8h, o tráfego de veículos, no sentido capital-interior, estará restrito a uma faixa para a montagem do guindaste que fará a remoção da estrutura. Já, em torno das 11h, haverá bloqueio total da rodovia, durante 25 minutos, em ambos os sentidos da BR-116, para a retirada de dois módulos da passarela.
O DNIT ressalta a importância de atenção redobrada aos motoristas que transitam pelo trecho e, para aqueles que puderem, orientamos que evitem o local. A BR-448 poderá ser utilizada como via de acesso a Porto Alegre. Os locais contarão com sinalização ostensiva para garantir a orientação e segurança dos usuários. Em caso de chuvas fortes, as atividades serão adiadas. Estas obras integram o Lote 2 das melhorias operacionais e de segurança viária da BR-116.
Veja a denúncia do Aldeia no dia 2 de maio:
Passarela do Passoquinha, um perigo de tragédia anunciada
Alguns devem lembrar do dia 1º de dezembro de 2007, onde um acidente aconteceu na madrugada. Um desavisado motorista de caminhão não percebeu que estava com a caçamba aberta e atingiu a estrutura, que tem 20 toneladas. Ninguém ficou ferido, mas, sem a passarela, pedestres precisaram se arriscar para atravessar a BR 116 em Canoas (RS). Na época o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável para passarela, avaliou o prejuízo de R$ 3 milhões.
PASSARELA HOJE, ESTÃO ESPERANDO CAIR?
A comunidade e os motoristas que passam diariamente na BR-116 estão bastante preocupados, a abandono da passarela desativada está gritante aos olhos de quem por ali passa. Mas, muito mais que é isso é o perigo emitente de quedas de pedaços da estrutura, grande parte é de ferro e difícil de vir abaixo, mas a outra parte de madeira, está podre e velha. Algumas partes já caíram, muitas estão penduradas, o perigo está latente e pode acontecer de diversas forma, como: um pedaço cair em cima de veículos que passam pela via, algum transeunte querer passar pelo local (está sem bloqueio) e desabar lá de cima, dentre outros casos que podem vir acontecer.
Estamos alertando, essa passarela foi desativada nos primeiros meses de 2019, são cinco anos de um monumento ao descaso público, sabemos que a Prefeitura Municipal de Canoas não tem responsabilidade sobre a passarela, mas tem com a segurança da população.
O que eles estão fazendo para uma solução? Quais as providências junto ao DENIT?
Os perigos estão ali, para todos verem, será que vão esperar acontecer uma tragédia anunciada?
Com a palavra as autoridades!
LEMBRANÇAS
Lembro de uma matéria da imprensa local, na época em que construíram a passarela, que o jornalista criticava o tamanho do pilar.
Dizia ele:
– Para que um pilar tão robusto se é uma passarela provisória?
– Estão gastando dinheiro público desnecessário numas colunas tão grandes!
Independentemente do tempo, eles já erravam em não prever o item segurança. Pois uma batida de um caminhão (como aconteceu), por exemplo, poderia comprometer ou derrubar até a obra. De lá para cá, já se passaram, sei lá? 20, 30 anos?
E a passarela ainda continua ali, ou seja, mais uma vez o provisório virou definitivo.
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