Em Sucupira não existiam ainda as redes sociais, mas existiam as irmãs Cajazeiras, se é que me entendem.

Odorico, querido Odorico, quanto apego ao poder né?

Tanto que é capaz de empossar até o Dirceu Borboleta, um joguete do sistema, vocês lembram do Borboleta né?

Mas sempre tem um Zeca Diabo, que é contestador e facínora e está louco para ajudar a inaugurar o cemitério de Sucupira com o primeiro defunto.

O principal problema de Canoas é o da saúde, o de Sucupira também, parece que a conjunção das duas é acabar com a saúde mental da população. Pois, a paciência acabou faz muito tempo. Confesso que se eu fosse o Odorico Paraguaçu passava direto, de Trensurb, e não colocava os pés na cidade da confusão que se transformou nossa Aldeia.

A política de Canoas e da novela Sucupira são duas áreas distintas, mas que possuem algumas relações em comum.

O que estamos vivenciando em Canoas nos últimos tempos é algo para ir para uma novela de ficção como foi Sucupira, com sua sátira exagerada a política na época. Mas, quando é que iríamos imaginar que em 2023 teríamos cenas dignas de uma história que marcou na história dos brasileiros.

Odorico deve estar se mexendo no caixão e querendo ressuscitar para reclamar seus direitos autorais de sua obra.

Em Canoas, onde o campo da política deveria ser a prática que envolve o exercício do poder e a tomada de decisões em uma sociedade, mas não é. O que se vê, são os bastidores da política expondo caricaturalmente as artimanhas, a corrupção, o nepotismo e os interesses pessoais que muitas vezes estão presentes na política real, mas agora está escancarado.

Canoas e Sucupira se assemelham muito em relação à política e na forma como ambas retratam a busca pelo poder, as disputas entre personagens, os jogos de influência e a falta de ética presentes nesse meio. Enquanto a política deveria buscar promover o bem público e administrar os recursos de uma sociedade, a novela Sucupira e Canoas exibem os vícios e falhas desse sistema, e mostram o total desinteresse pela população.

Recomendo um “vale a pena ver de novo” com a reprise de Sucupira, mas só para Canoas, para os eleitores olharem a crítica e a reflexão na ficção e nos problemas reais da política canoense.  Assim, estaremos despertando o debate e a conscientização sobre a importância da ética e do compromisso com o interesse público no campo político.

Só não esperamos que os envolvidos inaugurem um cemitério em Canoas, pois, podem acreditar, do jeito que as coisas estão se encaminhando teremos morte em Canoas na guerra da política Sucupirense dos Pampas.

Do jeito que está…

Fica o que está bom, muda o que precisa. Ou poderemos ter uma nova novela, Saramandaia, onde João Gibão sairá voando antes que Dona Redonda exploda com a cidade.

LEIA MAIS

O político de ocasião | Tu me dá que eu estou contigo