Canoas escolheu seus Conselheiros Tutelares para os próximos quatro anos

Clique para ouvir esta notícia

Em um dia de votação com grande número de eleitores comparecendo às urnas espalhadas pela cidade, Canoas escolheu os novos Conselheiros Tutelares. São 20 eleitos, dentre os 43 concorrentes, que irão ter um mandato de 1º janeiro de 2024 até o final de 2027. Algumas reclamações foram notadas, os eleitores sentiram a falta de um número maior de locais de votação, segundo os envolvidos foram poucas, e causaram filas e demora para votar.

Também foi sentida a grande mobilização de políticos, vereadores e do executivo interessados em transportar eleitores para eleger os “seus” candidatos. Uma prática comum de demonstração de força eleitoral na cidade. Ou seja, teremos Conselheiros atrelados a tendências políticas e a políticos dentro do Conselho Tutelar. Mas, fica o alerta, os políticos podem, também, estar criando futuros adversários e podemos ter Conselheiros se licenciando em 2024 para concorrer ao pleito como vereadores e vereadoras.

ROSANE SABRINA A PRIMEIRA COLOCADA NA VOTAÇÃO

Rosane Sabrina Pinto, 34 anos, foi 1º lugar nas provas classificatórias do Conselho Tutelar. É moradora do bairro Niterói, advogada, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Especialista em Direito de Família e Juizado da Infância e Juventude e voluntária e atuante em causas sociais há mais de 5 anos. Também, Coordenadora de projetos de inclusão e fortalecimento de vínculos com crianças, adolescentes e idosos.

NÚMERO DE VOTOS DA CANDIDATA

DRA. ROSANE SABRINA (139)  |  7.97%  |  1.547  votos

QUEM FORAM OS 20 PRIMEIROS COLOCADOS

 

LEIA AQUI O RESULTADO OFICIAL DA VOTAÇÃO

Clique e acesso o resultado da votação para o Conselho Tutelar

2 Respostas

  1. Com a Máxima venia”

    Pelo texto, bem destacado, parte do texto..

    “Também foi sentida a grande mobilização de políticos, vereadores e do executivo interessados em transportar eleitores para eleger os “seus” candidatos. Uma prática comum de demonstração de força eleitoral na cidade”

    INFELIZMENTE, Prática Comum.
    Desleal e ilegal…

    Colocar a força política, seja como Vereador, ou pelo Executivo não se trata de demonstração de Poder, mas sim abuso de Poder, uso indevido da máquina pública, causando um desequilíbrio aos demais na disputa, afinal, usar estrutura, advinda de subsídios, bem como salários pagos aos CCs, nomeados, é desigual..
    Igualada a prática comezinha em campanhas políticas, a chamada “boca de urna”

    Quiçá, no futuro, os Conselheiros Tutelares, sejam alçados através de Concurso Público para o atividade, onde a capacidade seria avaliada pelo conhecimento, pelo estudo, com prova de títulos, e avaliação final por banca mista composta por membros indicados pela OAB, Ministro Público, Juizado da Infância e Juventude, Defensoria Pública, Conselheiro Estadual de Psicologia, e Associação Brasileira de Psiquiatria Psiquiatria – ABP, entre outros..

    O Poder seria medido pela régua do conhecimento, da capacidade em provas, de forma equânime, e não pelo Poder Político com uso da Máquina Pública, onde eventualmente ocorra..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore