Conheça a mpox! Previna-se e cuide-se!

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A mpox, anteriormente chamada monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença viral. Sua principal manifestação ocorre pelo aparecimento de lesões de pele. Segundo o infectologista da RSDP, Dr. Sidnei Alves dos Santos Jr., ela ganhou importância nos últimos anos pelo aparecimento de casos em diversos países do mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional entre 2022 e 2023 e novamente, agora, em 14 de agosto 2024.

“O atual aumento no número de casos está relacionado a uma clade do vírus, ou seja, um grupo de vírus, mais transmissível e que causa complicações com maior frequência. Isso faz com que o conhecimento da doença e sobre as formas de preveni-la sejam muito importantes nesse momento”, ressalta o profissional

Transmissão

A transmissão da doença ocorre pelo contato com lesões de pele de pessoas com a doença ou com objetos e superfícies recentemente contaminadas por secreções das feridas. O contágio por via respiratória também pode ocorrer, mas requer um contato mais próximo e prolongado com pessoas infectadas. O período de transmissão começa com o início dos sintomas e se prolonga até a resolução das lesões de pele.

Incubação

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a pessoa se infectar e aparecerem os sintomas, é, usualmente, de uma semana, mas pode variar de 1 a 21 dias.

Lesões

As lesões de pele são a principal manifestação da doença e podem ser de várias formas, como manchas, pequenas bolhas de líquido e feridas. Elas podem aparecer em qualquer parte do corpo. A doença também pode causar febre, dor de cabeça, adenomegalias (“ínguas”) e dores pelo corpo. A duração costuma ser de 2 a 4 semanas.

Tratamento

O tratamento indicado na maioria absoluta dos casos é sintomático. As lesões devem ser mantidas limpas e secas para evitar a contaminação secundária. Além disso, deve-se estar atento à hidratação. Existem antivirais com atividade contra Mpox, mas são medicamentos ainda não definitivamente liberados para uso. Sua utilização está restrita a casos de maior gravidade.

Prevenção

A principal medida de prevenção é evitar o contato com pessoas doentes, especialmente o contato mais íntimo (beijar, abraçar, manter relações sexuais, etc.). Pessoas que se encontram em período de transmissão devem adotar isolamento domiciliar.

Além de evitar o toque direto na pessoa que está doente, todo material que tiver contato com ela (roupas, louças, etc) deve ser separado em saco plástico ou deixado de molho em recipientes com água e detergente até a lavagem.

Vacina

Existe vacina para a doença. Até o momento, ela é recomendada apenas em situações específicas, como para profissionais de laboratórios especializados, pessoas com HIV/Aids e em situações de exposição de médio ou alto risco.

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