Organizar a oferta de serviços de proteção social básica, assim como fornecer orientação e encaminhamentos aos diversos programas do governo federal. Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) estão ligados à Secretaria de Assistência Social (SMAS) e são a principal porta de entrada às políticas públicas para a população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social.
Dentre os serviços oferecidos, o Cadastro Único é o atendimento mais buscado nos centros. A partir do CadÚnico, é possível ter acesso aos principais programas sociais do governo federal como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. Também aos auxílios de alimentação, outro serviço muito procurado pelas famílias.
A venezuela Yerdari Yubrileski, de 27 anos, foi uma das beneficiadas pela entrega de cesta básica do benefício eventual. Ela mora em Canoas há quatro meses, mas está no Brasil há seis anos. No momento, procura um emprego e também foi ao CRAS em busca de orientação para uma oportunidade. “Eu tenho um filho e é uma ajuda muito importante para nós receber esse rancho”, completou a mãe de Mateo, de seis anos.
O benefício eventual é fornecido a cada 90 dias para famílias ou pessoas em situações de risco pontuais, como enchentes, incêndios ou acidentes, por exemplo. Para ter acesso, é preciso comparecer ao CRAS. O cidadão passa por entrevista e acompanhamento com assistentes sociais, agendando o dia da doação. Se for preciso, o benefício pode ser renovado a cada três meses. Também são oferecidos outros dois programas de alimentação nos centros, como o Programa Alimentar do Idoso e o Programa Cidadania Alimentar. Ambos são mensais e funcionam mediante CadÚnico e acompanhamento das equipes para receber o benefício.
Os centros realizam, ainda, atendimentos técnicos e integral às famílias, solicitação da carteira do idoso, de documentação civil e de benefícios eventuais, como alimentos e auxílio funeral. Também podem ser encaminhados pedidos para carteira de passe livre intermunicipal e de benefício de prestação continuada.
Segundo a assistente social e coordenadora do CRAS Rio Branco, Vanessa Soares Rehermann, a atuação dos centros está para além dos auxílios e programas sociais. Ela a descreve como um trabalho em conjunto com diversas áreas. “A intersetorialidade é fundamental. O cidadão não vai precisar só da saúde ou da área social. Por isso, exercemos um trabalho coletivo para garantir os direitos à população”, observou.
O cadastro no CadÚnico
Para realizar o CadÚnico, é necessário levar um documento de identidade, incluindo o de todas as pessoas que moram na mesma residência. Também é preciso um comprovante de moradia – ou declaração – e atestado de vinculação. O atestado pode ser retirado nas Unidades de Saúde, nos casos em que houve crianças e mulheres até 44 anos.
Mesmo em situações de queda de energia ou de fornecimento da internet, os centros seguem atendendo e realizando o cadastro. “Atendemos mesmo quando há algum problema de fornecimento. Temos um formulário, que é preenchido manualmente, e depois fazemos a inserção de dados no sistema”, informou a secretária da SMAS, Luísa Camargo.
No último mês, 26.536 famílias foram atendidas nos cinco CRAS de Canoas. Os CRAS funcionam na segunda-feira, das 12h às 18h, de terça a quinta-feira, das 8h às 18h e sexta-feira, das 8h às 14h.
Veja abaixo os endereços e contatos dos CRAS de Canoas:
CRAS Sudoeste – Rio Branco
Rua Montenegro, 1057, Rio Branco
Telefone: 3463.1260
CRAS Noroeste I – Harmonia
Rua Dr. Sobral Pinto, 35, Harmonia
Telefone: 3425.0083
CRAS Noroeste II – Mathias Velho
Rua São Gabriel, 441, Mathias Velho
Telefone: 3236.2719
CRAS Nordeste – Guajuviras
Rua 5, 20, Quadra R, setor 5, Guajuviras
Telefone: 3478.4316
CRAS Sudeste – Niterói
Rua Projetada, 121 – Itamar de Mattos Maia, 1381
Telefone: 3236.2753
Texto: Anelise Durlo
Edição: Valéria Deluca
2 Respostas
Boa tarde CRAS da guajuvira não adianta ligar não atende agente desligam na cara mas se chegar lá tem todos conversando rindo parece um festa fica minha indignação.
Eu liguei nada de atender preciso informações sobre tudo que perdi na enchente