A violência volta a preocupar Canoas, foram mais três mortes, na guerra de facções, em quatro dias. O terror também está espalhado com “fakes” de ameaças aos moradores em diversos bairros. No texto existem ordens para os moradores não saírem de suas causas, pois um grupo iria tomar os pontos de drogas dos rivais. Nada de concreto aconteceu, mas, é claro, que isso deve ter chegado as autoridades de segurança.
Esse problema tem ocorrido desde o ano passado, que no mesmo período, em 2023, chegamos ao ponto de ter uma morte por dia de vítimas da violência urbana que assola Canoas. Após, passamos a patamares menores, mas a guerra nunca acabou, principalmente no Guajuviras e Mathias Velho.
O tema levou a prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, a convocar o novo comandante de Policiamento Metropolitano (CPM) da Brigada Militar, o Coronel Márcio de Azevedo Gonçalves, para uma conversa e, assim, reunirem esforços para combater a criminalidade, novamente em ascensão. É importante destacar, mesmo que alguns declarem que não, que a violência da guerra de facções atinge, sim, diretamente a população. São pessoas com medo de serem vítimas de balas perdidas, o que já ocorreu, e também pessoas vivendo em cárcere privado e perdendo o direito de ir vir, é a liberdade cerceada pela violência urbana.
O prefeito declarou para imprensa, que foram discutidas estratégias conjuntas para reduzir os índices de criminalidade e melhorar a segurança em nossa cidade. “A integração entre a Prefeitura de Canoas e a Brigada Militar é essencial para atingirmos esse objetivo”, acrescentou.