Não se enganem leitores, os políticos não estão preocupados com você, estão interessados em se eleger a qualquer preço. Observo os movimentos e se percebe claramente a técnica da sabotagem.
A ideia de soluções muito pouco aparece, o importante é achar o ruim, torcer pelo insucesso do outro. A cidade não importa, tipo: “eu quero que alague tudo com a chuvas, assim eu tiro proveito político, que se lixe quem estiver com a casa alagada”.
É duro dizer, mas vi ontem alguém dizer isso, essa é a prática, a guerra pelo poder começa pelos interessados em cargos e antes das eleições já estão almejando o poder. A cidade não é prioridade, o importante é o número de cargos que levarei, nesse ou naquele governo.
Em menos de quatro anos, a rodoviária do Paço Municipal, já embarcou e desembarcou “CCs passageiros” por quatro vezes, não existe governabilidade sem continuidade, é por isso que estamos nessa situação. Um governo que não aconteceu, mas mal um reassume, o boicote e a sabotagem tomam conta dos que foram desembarcados.
Essa é a nossa Canoa furada, ninguém mais se importa com as soluções, querem e torcem pelo pior, para ali na frente tirarem proveito político da situação. São tão caras de pau, que se precisar “pulam da barca” para não serem desembarcados, deixam quem apoiou um dia na mão, como se diz na gíria.
Se viu muito bem isso na janela eleitoral, a fidelidade foi velada e enterrada, foi uma traição atrás da outra, mais uma vez o ditado de Brizola está em voga: “a política ama a traição, mas abomina os traidores”.
Li em algum lugar, não lembro onde, que Canoas evoluiu, deve ter sido um sonho, e que se preocupava com seus concidadãos menos favorecidos, políticos estavam nas ruas, todos unidos, em prol do bem comum. Adversários não eram inimigos, conviviam pacificamente e civilizadamente.
Mas do sonho a realidade a distância é grande, estamos vivendo em meio a semeadores do caos, se plantando caos, o fruto da colheita é a desordem pública. Seria insanidade plantar caos e colher bons frutos né?
É senhores, estamos nos aproximando de um pleito, que olhamos e pensamos, “teremos que escolher o menos pior”. A disputa pelo poder acima do interesse público é muito grande, fazem teatrinhos de bons semeadores, mas que nada, são plantadores que usam pesticidas e o resultado disso é uma população doente pelo descaso e da falta de humanidade política.
Enquanto a classe política canoense não entender que conviver bem é uma benção, desafios não serão vencidos, continuaremos na mesmice vingativa que se assolou em nossa Aldeia.
Estamos vivendo tempos terríveis em nossa cidade, onde nada funciona e nada se resolve. E não poderia mesmo funcionar, a involução da classe política é degradante, e pior, eles não se importam mais com o que pensamos deles, estão com suas “equipes” prontas e com “fundos de rachadinhas” para comprar o eleitor logo ali na frente. Fiquem atentos, observem, como funciona a ação da “boca de urna”, que é ilegal, onde o eleitor é comprado e, no desespero do caos causado por quem quer se eleger, acaba por sucumbir e vende seu voto.
É assim que funciona uma cidade que não tem valores, e sim PREÇO.
O último a sair apague a luz, isso se um político não vendeu o abajur.
2 Respostas
Ótima linha de pensamento,mas se tivesse um público não político lendo isso ,se isso se falasse em tv aberta ,rádio e mais meios de comunicação,outras pessoas poderiam ter esta visão ampla do senário, parabéns pela matéria.
Marco, que realidade que choca…