Por | Qualquer Quente
Na Segunda-feira não gosto de trabalhar, não quer dizer que nada faço, não gostar, não é não trabalhar. Aliás, sempre devemos fazer o que é necessário e não o que gostamos, né?
As duras penas descobri isso, que o prazer imediato é um perigo, como a corrupção por exemplo, ela é um vício e muito praticado em Village Gotham City. Então, aqui não existem mocinhos, nem o Batman tem um pai que é santo, né?
Talvez por isso, em seu último filme como herói de Gotham, ele está tão suscetível a vingança, ele já não confia mais em ninguém. A Village está doente, a corrupção tomou conta de todos e tudo. Eis que surge um vingador, produto ou vítima da Corrupção, alguém que sofreu na carne o descaso com o dinheiro público. O Charada veio com a sede de vingança e, é claro, usa o Batman como instrumento de seu plano macabro. Aqui no mundo real, temos alguns abnegados que ainda resistem ao sistema, mesmo que ele insista em querer calar, mas não estamos pelo dinheiro, a idade nos traz amadurecimento e com isso as preocupações são em fazer o necessário, onde as coisas sejam mais justas para todos.
Mas, vamos voltar ao Batman e o Charada…
…coitado do Bruce, passou o filme todo sendo tirado para bobo pelo Charada, nosso herói teleguiado pelo vilão, um vilão que luta contra um mundo corrupto, porém de maneira maníaca e assassina. Em um mundo de corrupção total Batman conta apenas com dois aliados; Alfred, o mordomo e o tenente Gordon.
Sofrido o Batman, eu sinto a dor dele na pele, não é fácil entrar em uma rede corrupta de funcionários e figuras importantes do poder do distrito, mesmo os afastados mandam em tudo e todos. Existe uma guerra pelo poder, entre Pinguim e o Poderoso Chefão do Crime. Gotham está doente, e o Charada em sua insanidade justiceira percebe o problema.
Para o Charada só a extinção dos corruptos é a solução. E ele, inteligentemente, envolve Batman e seus amigos em sua estratégia de vingança. Neste jogo, estabelecido, de gato e rato onde Batman investiga uma série de maquinações sádicas em pistas enigmáticas estabelecidas pelo vilão Charada, será que ele é mesmo um vilão?
Mas Batman segue e acaba por descobrir que a corrupção, também, envolve o nome de sua família. Sim, meus caros, o corrupto pode ser seu familiar, em Gotham tudo está corrompido. Caba a alguns heróis improváveis solucionarem os enigmas, será que conseguem?
Batman entra em contradições, afinal seu pai, Thomas Wayne, não é tão santo assim, né?
POIS ENTÃO, não existe santo em Gotham, quem paga de bonzinho compactuou com a corrupção, simples assim. Hoje mesmo, em um café, no famoso Cosmopolita Coffee City, fiquei sabendo que a “grande família” continua mordendo para fazer o que deveria ser obrigação do poder público.
O mundo em Sant Gotham City está podre, poucos se salvam, será preciso uma inundação de honestidade para mudar o sistema, com ou sem Charadas, é preciso urgente uma limpeza pública geral. Away and substitutes não estão resolvendo. Começam a aparecer novos e velhos nomes como solução para o Yellow City Hall, só esperamos que não sejam Pinguins, Coringas, Rei do Crime ou outros facínoras. Agora temos um novo personagem, uma mente maléfica, com suas charadas para combater a corrupção instalada na Village.
Fica a dica, o Batman não está sozinho, agora tem o Charada, um mal necessário contra o bando dos Maus.
No caso aqui da Aldeia, não é vingança, é Justiça!