Sempre é importante ressaltar a importância da doação de órgãos. Muitas pessoas não sabem, mas o Hospital Universitário de Canoas é uma entidade captadora. Porém, existe uma série de detalhes que devem ser observados até que pacientes receptores possam ser beneficiados.

O HU trabalha em conjunto com o CIHDOTT, que é uma comissão intra-hospitalar formada por equipe multiprofissional da área de saúde, que tem a finalidade de organizar no âmbito da instituição, rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes e com a OPO1, Organização de Procura de Órgãos da Santa Casa de Porto Alegre.

Para que ocorra a doação, é necessário que ocorra a morte encefálica. A partir daí, o grupo da CIHDOTT, com membros médicos, enfermeiros, e psicólogos capacitados para a abordagem, definem o encaminhamento da doação.

Confirmado todo o trâmite, a captação acontece dentro do próprio HU e é direcionada pelo OPO1 para onde irão as doações, tudo de acordo com o banco de pacientes cadastrados na OPO.

No ano de 2023 foram registradas 8 mortes encefálicas no HU, com 100% de aproveitamento dos órgãos para doação. Em 2024 foi registrado um caso de morte encefálica, também com doação de todos os órgãos.

Como ser um doador?
Para ser um doador, no Brasil, o essencial é ter uma conversa com a sua família demonstrando a sua vontade de ser um doador. No momento certo, eles tomarão a decisão, pois a doação só acontece após a autorização familiar.

Quais órgãos e tecidos podem ser doados?
Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, válvulas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

Quantas vidas um doador único pode salvar?
O indivíduo pode ser um potencial doador de órgãos e tecidos, que são retirados e usados no transplante. Por isso, um único doador pode salvar mais de oito vidas.