Na mais recente edição da Tribuna Popular da Câmara Municipal de Canoas, que aconteceu nesta quinta-feira, 31 de agosto, a voz da ONG Amada Helena ecoou com determinação. Fundada em junho de 2013, a organização sem fins lucrativos abraça uma causa sensível e crucial: oferecer apoio e orientação a pais e mães enlutados, proporcionando um espaço para a validação do luto pela perda de um filho, independente de sua idade.
A presidente da ONG e mãe da Helena, Tatiana Maffini, trouxe à tona uma abordagem proativa e transformadora para lidar com o luto parental. Enfatizando a importância de ampliar o diálogo sobre esse tema na sociedade, a explanação apresentou as diversas esferas de atuação da Amada Helena, que abrangem espaços educacionais, de saúde e assistência social.
O trabalho da ONG Amada Helena visa fomentar a discussão sobre o luto, capacitar profissionais e estudantes nas áreas relacionadas e, principalmente, transformar a atitude coletiva em relação às famílias enlutadas. Ao oferecer aconselhamento em luto, acolhimento psicológico, terapias integrativas e outras formas de apoio, a organização age como um farol de esperança para aqueles que enfrentam o insuportável desafio de lidar com a perda de um filho.
A iniciativa não se limita ao apoio direto às famílias. A ONG busca também influenciar políticas públicas relacionadas ao luto parental, elaborando pesquisas e propondo direitos específicos para pais e mães enlutados. A atuação da Amada Helena se estende ainda à educação, com cursos e treinamentos voltados para profissionais de saúde e educadores, e à cultura, através de exposições, livros e animações que abordam o tema em diversas esferas sociais.
A ONG Amada Helena opera sob a metáfora do girassol, onde cada esfera de trabalho é representada por uma pétala, unidas para formar um símbolo que não só expressa o luto parental, mas também a busca por transformação social. Os valores fundamentais da organização, incluindo amor, transparência, empatia, esperança e diversidade, são reflexo do seu comprometimento em criar uma sociedade em que as famílias enlutadas se sintam acolhidas e livres de estigmas.
Fotos: Bruna Ourique