Novo presidente do partido no RS, Moisés Barbosa, pretende contar com Patrício para disputar uma vaga de deputado federal pela sigla
Após a saída do governador Eduardo Leite para o PSD e do fim do mandato de Paula Mascarenhas no comando do partido, o PSDB gaúcho passa por uma reformulação. Aécio Neves, presidente nacional tucano, confirmou no início da semana que o comando do partido no Estado ficará com o vereador de Porto Alegre Moisés Barbosa, indicado por acordo para assumir a partir de janeiro a presidência da Câmara da capital. Moisés herdou a missão de remontar o PSDB, dar condições à já colocada candidatura de Marcelo Maranata ao governo do Estado e, ainda, disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa — e esse conjunto de missões, necessariamente, o conduz a Canoas.
O terceiro maior colégio eleitoral do Estado, perdendo apenas para Porto Alegre e Caxias do Sul, faz parte dos planos estratégicos do PSDB. Tanto que José Carlos Patrício, vereador de seis mandatos, foi convidado a assumir um posto na Executiva Estadual da sigla e figura entre os prováveis candidatos do partido a deputado federal.
Patrício, aliás, seria a dobradinha de Moisés na Região Metropolitana, antes um terreno exclusivo de Lucas Redecker, que decidiu acompanhar o governador e migrar para o PSD na janela de março.
Patrício ainda não deu o “sim” definitivo — a discussão final a respeito deve acontecer ainda nos primeiros meses de 2026. Mas a vaga na Executiva o coloca no centro do debate sobre os rumos do PSDB, da candidatura de Maranata e, por óbvio, das estratégias de sobrevivência e crescimento dos tucanos na era pós-Eduardo Leite.

Com o novo vôo de Patrício, a presidência do partido em Canoas vai passar às mãos de Aloísio Bamberg. Os dois sempre jogaram afinados na Câmara e a mudança não deve gerar sobressaltos políticos no núcleo tucano da Aldeia.


















