O Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em passagem pelo Estado, garantiu que a nossa refinaria Alberto Pasqualini (Refap) não será mais vendida. Prates revelou a análise de um investimento de US$ 250 milhões (R$ 1,25 bilhão) no complexo de Canoas.
Em um primeiro momento o aporte não implicará aumento de capacidade, mas será focado no aprimoramento da qualidade dos produtos ofertados pela unidade. De acordo com informações, propostas são passar toda a produção de diesel da Refap para o chamado diesel S-10, um combustível menos poluente que o S-500, que futuramente deve sair do mercado.
Atualmente, cerca da metade da capacidade de processamento de petróleo da refinaria gaúcha, que é de 33 mil metros cúbicos ao dia, é destinada à produção de diesel. Desse total, 30% é S-500 e 70% é S-10. Com o aperfeiçoamento, a totalidade da produção será do combustível de menor reflexo ambiental.
A iniciativa está programada para ocorrer nos próximos cinco anos, podendo ser antecipada, conforme as condições, para 2026. Antes disso, a Refap também deverá ser adaptada para fabricar o diesel R5. Esse processo prevê que o diesel mineral saia da refinaria com 5% da sua composição constituída por óleo vegetal, de matéria-prima Petrobras avalia aporte de R$ 1,25 bilhão na Refap. O Investimento busca modernização da planta e qualificação de produtos renovável. A planta já deve operar com esse produto a partir de março de 2024.
CANOAS SÓ TEM A GANHAR
A privatização da REFAP que vinha sendo discutida pelo governo Bolsonaro, já foi abortada nos primeiros dias no novo governo Lula ela afirmou categoricamente, “que não venderia um parafuso do patrimônio público brasileiro”.
A venda da REFAP era o terror do município de Canoas, teríamos um rombo na arrecadação. A cidade perderia entre 15% e 18% de impostos oriundos da REFAP, algo próximo de R$ 300 milhões anuais.
Um dinheiro que faria muito falta para nossa aldeia, principalmente na saúde, para se ter ideia, é dinheiro suficiente para manter nossos hospitais funcionando a pleno. Nossa maior arrecadação de ICMS, hoje, é a REFAP, somos a terceira arrecadação do Estado. Sem esse valor Canoas levaria um belo tombo.
Se a Refinaria, viesse a ser privatizada, Canoas iria cair e muito, a arrecadação despencaria de tal forma que o munícipio teria um prejuízo, já citado acima, de R$ 300 milhões anuais. Com a notícia trazida por Prates, Canoas manterá a perspectiva de uma arrecadação, que com certeza contribui muito com melhorias para nossa cidade e que não irá sofrer seu maior temor, a queda de ICMS nos próximos anos.
A política de manter a REFAP pública refletirá em honrar os compromissos do governo e investimentos em diversos setores, como: Educação, a Saúde, a Segurança, tão carentes de atenção e que causam enormes prejuízos para a população.
