SAÚDE e a guerra dos “a pedidos” nos Jornais. Diálogo, que é bom, nada!

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Sempre pregamos, que o diálogo é melhor solução para qualquer crise, no caso aqui é a caótica saúde de Canoas, na terça-feira, 30 de maio, o Fórum das Entidades Empresariais e de Profissionais Liberais de Canoas publicou um a pedido indicando O CAOS DA SAÚDE PÚBLICA EM CANOAS, em resposta a Prefeitura Municipal publicou hoje outro a pedido onde fala de SAÚDE DE CANOAS EM RECUPERAÇÃO e lamentando a forma que o Fórum abordou a assunto. Também na mesma publicação de hoje, em outro a pedido, as direções do HU, HNSG e HSPC manifestou-se alegando a falta diálogo com o seguinte título: QUANDO O DIÁLOGO É ABERTO, A SAÚDE AGRADECE.

Infelizmente, a coisa foi para na imprensa em forma de acusações e lavagem de roupa suja, entidades, governo, direção de casas de saúde não podem deixar as coisas chegaram a esse ponto, é degradante.

Deveriam estar usando suas forças para uma solução pacificadora e resolutiva, é interessante, a partir de agora uma retomada de diálogo em nome da saúde dos canoenses, ler a pedidos em jornais não resolve, o que resolve é boa vontade no resolver as coisas.

SEGUE ABAIXO AS TRÊS MANIFESTAÇÕES, PARA O LEITOR SABER A QUE PONTO CHEGAMOS

SAÚDE DE CANOAS EM RECUPERAÇÃO

É com profunda indignação que a Prefeitura de Canoas recebe a nota irresponsável feita pelo Fórum das Entidades Empresariais e de Profissionais Liberais de Canoas na última terça-feira (30), por dois motivos. O primeiro deles é que o cenário de calamidade descrito no texto não corresponde à realidade. Diariamente, mais de 5 mil valorosos profissionais da saúde saem de suas casas para atuar na linha de frente e empenhar um esforço hercúleo para atender a população canoense e demais pacientes de outros 132 municípios gaúchos que aqui são referenciados. A nota desrespeita um trabalho sério de inúmeros profissionais, entre gestores, médicos, enfermeiros e técnicos.

O segundo porque a Prefeitura vem buscando soluções em diferentes frentes com diálogo e respeito, com tratativas junto à Secretaria de Saúde do Estado e ao Ministério da Saúde. Já havia sido sinalizado às entidades que uma reunião seria agendada assim que toda a situação que envolve a saúde fosse elucidada e compreendida pelos atuais gestores municipais, que não podem responder pelas decisões tomadas até o dia 28 de março.

Mesmo com as dificuldades financeiras encontradas, R$ 181 milhões de dívidas, fruto de irresponsabilidade fiscal e populismo político no último ano, a atual gestão está trabalhando de forma responsável para solucionar os problemas, que não são uma particularidade de Canoas, segundo maior polo de saúde do Estado. Pelo contrário, essa é uma realidade do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Em abril e maio, foram repassados ao HU, Graças, HPS e à Fundação Municipal de Saúde mais de R$70 milhões, o que possibilitou o pagamento de salários, o funcionamento dos serviços e a regularização de insumos. No HU, onde as cirurgias eletivas estavam suspensas, a retomada dos procedimentos aconteceu em 21 de maio.

A Prefeitura de Canoas também acredita no diálogo e na construção conjunta de soluções. Uma nota atacando todos os esforços municipais, não edifica, não constrói soluções e não ajuda a promover melhorias. O Fórum, composto por entidades e empresas tão importantes para a nossa cidade, pode agir de outras formas para construir soluções resolutas, e não apenas gerar pânico na população, ainda mais perto da chegada do inverno, estação marcada pelo aumento das doenças respiratórias.

Por fim, a Prefeitura de Canoas segue focada em buscar soluções para melhorar a assistência e dar a qualidade que a população de Canoas precisa e merece.

O CAOS DA SAÚDE PÚBLICA EM CANOAS

O Fórum das Entidades Empresariais e de Profissionais Liberais de Canoas (Fórum) vem a público externar sua imensa preocupação com a deterioração da prestação de serviços na área da saúde do Município de Canoas.

O Fórum, organização apartidária e composta por Entidades, desde a sua concepção, sempre esteve atento e estará vigilante com as mais diversas temáticas que tenham relação como desenvolvimento econômico e social, e o bem-estar da comunidade de Canoas.

Infelizmente, os 3 Hospitais da Cidade são pacientes em estado terminal, agonizando, beirando à falência múltipla.

As notícias e relatos de munícipes, como a falta de atendimento, de medicamentos e até mesmo de alimentos básicos nas casas de saúde, somados aos casos de cancelamentos de procedimentos, acendem, novamente, o alerta sobre a precarização do trato com a saúde pelo Município.

Não podemos permitir que a saúde em nosso Município seja degradada e continue sendo notícia por supostos desvios na gestão dos recursos públicos.

É preciso, urgentemente, uma mudança drástica na política de saúde, com melhorias nos Hospitais da Cidade, visando, sempre, o aperfeiçoamento do acesso à saúde e o atendimento de qualidade ao povo canoense.

Ademais, é de extrema importância a valorização dos profissionais que diuturnamente prestam serviços em condições precárias e das empresas de saúde que acreditam no Município, que pagam seus impostos e geram empregos nesta Cidade. A cada dia que passa, é visível que as alternativas já implantadas pelo poder público municipal não trazem progressos ao sistema de saúde de Canoas, pelo contrário, o tornam ainda mais doente.

Como se sabe, a saúde é uma das mais complexas operações e necessita de gestores competentes que busquem a otimização de recursos, insumos e pessoas e que tenham autonomia para adotar as medidas que atendam ao interesse da população.

Considerando esta grave situação, há dois meses o Fórum tenta agendar reunião com o Executivo, sem sucesso.

Entretanto, acreditando no diálogo e na urgente construção conjunta de soluções pautadas em gestão, ética, verdade, eficiência e transparência, o Fórum se coloca à disposição para auxiliar o poder público municipal na reconstrução da saúde visando o bem-estar da população canoense.

QUANDO O DIÁLOGO É ABERTO, A SAÚDE AGRADECE

A rede hospitalar de Canoas, composta pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, Hospital Universitário e Hospital de Pronto Socorro vem a público contestar veementemente o posicionamento do Fórum das Entidades Empresariais e de Profissionais Liberais de Canoas, explicitado no dia 30 de maio, em um Apedido publicado neste veículo, intitulado “O caos da saúde pública em Canoas”.

As três instituições de saúde do município, que atuam de forma apolítica e apartidária, receberam com surpresa o manifesto do Fórum, que tratou o tema com irresponsabilidade, através de opiniões levianas, uma vez que não foram apresentadas com provações sobre as afirmações expostas. Também afirmamos que, em momento algum, a direção de quaisquer das três unidades foi procurada para um diálogo saudável e propositivo sobre a situação dos hospitais, que são referência para mais de 132 cidades do Rio do Grande do Sul.

Sendo assim, segue o esclarecimento. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que as dificuldades na saúde pública não são uma particularidade de Canoas. Nota-se, como exemplo, a situação da própria capital gaúcha, onde hospitais enfrentam problemas de superlotação e, em alguns casos, atuam com até 200% acima da capacidade.

Aqui em Canoas, a normalização do atendimento pleno, principalmente no Hospital Universitário, onde se concentra o maior montante de dívidas pela demora na adição do contrato em mais de seis meses, está acontecendo de forma célere. A instituição seguiu atendendo e dando assistência para todos os pacientes e os números comprovam. Em média, 44mil atendimentos são realizados mensalmente, abrangendo mais de130 municípios. Hoje, o HU conta com mais de 350 leitos ativos, e tem capacidade para operar com até 479leitos. Desde 28março de 2023, foram repassados à instituição, R$ – 22.289.251,17, o que está possibilitando o abastecimento do hospital e o pagamento de seus funcionários. Além disso, um projeto foi enviado em 30 de maio ao governo estadual, que possibilitará a ampliação de mais 10 leitos de UTI Pediátrica, conforme solicitado pela própria Secretaria de Saúde do Estado.

Reforçamos que o mesmo ocorre no Nossa Senhora das Graças, instituição de extrema importância e tradicional da nossa cidade, onde os munícipes recorrem para receber, principalmente, atendimento de urgência e emergência. O hospital realiza uma média de 18 mil atendimentos por mês, atende 78 municípios e opera, atualmente, com 283 leitos ativos. Ao Graças, foram repassados R$13.354.155,00 desde 28 de março.

Já no Hospital de Pronto Socorro, que é referência para 102 municípios, está atendendo cerca de 5.500mil pacientes por mês. A instituição conta com104 leitos ativos e, desde março, recebeu o montante de R$15.848.706,00. Por fim, reforçamos que o HNSG, HU e HPSC estão funcionando normalmente e prestando atendimento em todas as especialidades médicas para os cidadãos. Sendo assim, estamos à disposição do Fórum das Entidades Empresariais e de Profissionais Liberais de Canoas para quaisquer esclarecimentos. Quando o diálogo é aberto para uma união de forças, a cidade e, principalmente, a saúde agradecem.

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