Saúde realiza vistoria no prédio do HPSC e encaminha equipamentos para o HNSG

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Insumos e equipamentos novos e lacrados foram localizados no prédio em obras

Servidores da Secretaria Municipal da Saúde vistoriaram na manhã desta sexta-feira (6) a sede do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), fechada para reformas desde as enchentes de maio de 2024. A vistoria ocorre após o encerramento do contrato do Município com o Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) para a gestão do hospital e depois de o Hospital Nossa Senhora das Graças assumir integralmente os atendimentos de Emergência em Canoas.

No segundo andar do prédio, onde funcionava o setor administrativo do HPSC operado pelo IAHCS, os servidores encontraram camas hospitalares novas, colchões lacrados, cobertores, equipamentos hospitalares, insumos, materiais de escritório e de limpeza. “Muitas das coisas que nós encontramos são coisas que estavam em falta, ou em pouca quantidade, na operação da Emergência até alguns dias atrás, antes de ser passada para o Hospital Nossa Senhora das Graças”, relata o secretário municipal adjunto de Gestão Hospitalar, Gustavo Correa. “Estamos fazendo um levantamento do que existe de insumos e equipamentos no HPSC, para levarmos para o HNSG e para as UPAs o quanto antes. Nosso principal objetivo é seguir garantindo a assistência da população sem que falte nada.”

Ainda durante a manhã desta sexta-feira, os equipamentos e os materiais de trabalho começaram a ser retirados do local e encaminhados para o HNSG e para as unidades de saúde do Município onde há necessidade destes itens. O levantamento do material e o transporte para as unidades de saúde seguirá ocorrendo nos próximos dias, conforme a necessidade.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a vistoria realizada nesta sexta-feira (06/10) na sede do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), atualmente em obras após os danos causados pelas enchentes de maio, o Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) esclarece que a doação de equipamentos hospitalares ao HPSC foi de pleno conhecimento da Prefeitura de Canoas desde o início do processo. O tema, inclusive, foi amplamente divulgado pela própria administração municipal, conforme matéria publicada em 20 de junho de 2024 no portal oficial da Prefeitura: https://www.canoas.rs.gov.br/noticias/hpsc-recebe-doacao-de-materiais-hospitalares-para-reforcar-reconstrucao/

O objetivo da doação sempre foi fortalecer a estrutura do HPSC para a retomada das atividades assistenciais tão logo as obras fossem concluídas. Nenhum equipamento estava sendo retido ou utilizado de forma inadequada. Todo o planejamento sobre o uso do material doado para o próprio HPSC foi público e institucionalmente respaldado, inclusive com declarações do chefe do Executivo municipal.

Em relação ao estoque de medicamentos mencionado, reforçamos que o Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) sempre teve pleno conhecimento da existência desses insumos. Nos últimos 12 meses, foram realizados 48 empréstimos de medicamentos e materiais do HPSC ao HNSG, com registros documentados por ambas as instituições e controle rigoroso de entrada e saída.

Valores consolidados (de maio/24 a junho/2026):
Consumo direto no HPSC: R$ 585.678,27
Empréstimos ao HNSG: R$ 468.676,84
Total movimentado: R$ 1.054.355,11

Mesmo diante das adversidades impostas pela maior tragédia climática do Estado, todas as ações conduzidas pelo IAHCS no HPSC seguiram critérios técnicos, administrativos e legais, com responsabilidade sobre o patrimônio público, total transparência na gestão dos recursos e foco no compromisso com a assistência contínua e segura à população de Canoas.

Uma Resposta

  1. Narrativas políticas de um lado e de outro. Retóricas que confundem o povo. Terceirizam a Saúde Pública e o munícipes é que arcam com o prejuízo destes contratos vultosos e suspeitos. E que seguem sem qualquer fiscalização terminando, quase todos sem exceção, em escândalos. Isto não é é somente em Canoas. Infelizmente o povo vota mal e ainda reelege e quem deveria fiscalizar -Poder Legislativo- nem está aí. Muitos legisladores nem qualificação possuem para fiscalizar contratos. Isto é Brasil!

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