Setembro verde: doação de órgãos é um ato de amor, solidariedade e respeito pela vida

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Com o intuito incentivar a doação de órgãos, foi criada a campanha Setembro Verde, alusiva ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, comemorado dia 27 deste mês. Em todo país, ações de conscientização são realizadas para informar e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras.

Para que a doação ocorra, é preciso que o paciente tenha morte encefálica confirmada. Após a confirmação do diagnóstico, a família é consultada, quando é solicitado o consentimento para a doação de órgãos.

Em Canoas, o Hospital Universitário (HU) possui uma comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplante. Integram o grupo psicólogos, enfermeiros e médicos que acolhem e orientam as famílias de pacientes em morte encefálica quando da decisão sobre a doação dos órgãos.

A instituição hospitalar de Canoas conta com o apoio da Santa Casa de Porto Alegre, do Hospital de Clínicas e do Hospital da PUC para a realização dos transplantes. Além disso, a Santa Casa presta apoio na realização de exames complementares que eventualmente são necessários e também na retirada de órgãos.

Neste ano, cinco protocolos de morte encefálica foram abertos no HU e três doações de órgãos foram realizadas.

Transplante de órgãos e tecidos

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas, tendões, pele) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

No Brasil, para ser um doador não é preciso deixar nada por escrito, nem registrado em documentos. Basta comunicar a família do desejo de ser um doador, pois a doação de órgãos e tecidos só será realizada após a autorização familiar.

Texto: Andrea Sommer – PMC
Edição: Gustavo Gerlach – PMC

Hospital Universitário de Canoas incentiva para a doação de órgãos

O Hospital Universitário de Canoas tem uma comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplante (CIHDOTT). A Presidente é a Dra Liliana Pelegri.

A comissão é composta por uma equipe de psicólogos, enfermeiros e médicos. O HU conta com o apoio da Santa Casa de Porto Alegre, do Hospital de Clínicas e do Hospital da PUC, onde os transplantes são realizados.

Neste ano foram abertos cinco protocolos de morte encefálica, onde houve três doadores. A OPO (Organização de Procura de Órgãos) da Santa Casa ajuda com exames complementares e com a equipe para retirada dos órgãos quando há doadores.

Quem pode ser doador de órgãos e como fazer para isso

Qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica. É necessária a autorização da família para a doação dos órgãos ou tecidos, por isso a importância de deixar os familiares informados do desejo em ser um doador.

Apenas algumas poucas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem a doação.

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