Técnicos de enfermagem passam a receber piso salarial integralmente no HNSG

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Reorganização da gestão incorporará repasse do Ministério da Saúde aos salários dos funcionários do hospital

Os técnicos de enfermagem do Hospital Nossa Senhora das Graças vão passar a receber o piso salarial nacional da categoria na sua totalidade no dia do pagamento dos salários. A mudança no pagamento dos vencimentos, que antes acontecia de forma parcelada ao longo do mês, conforme os valores da composição do salário eram repassados pelo Ministério da Saúde, vale já a partir da próxima folha salarial, que será paga essa semana. A medida acontece em atendimento a uma reivindicação antiga da categoria.

Até o mês passado, os técnicos recebiam seus salários, que ficavam abaixo do piso salarial da categoria, e o Ministério da Saúde repassava o valor necessário para que os vencimentos chegassem ao valor do piso. Esses repasses aconteciam sem data fixa, ao longo do mês. Com a reorganização da gestão do hospital, os valores passam a ser incorporados ao salário e os enfermeiros e técnicos de enfermagem passarão a receber o piso integralmente no dia correto do pagamento, o quinto dia útil do mês.

De acordo com o HNSG, técnicos em enfermagem com carga horária de 220 horas recebiam R$ 2.225,63 por mês, com o restante do valor para a composição do piso nacional da categoria repassado pelo Ministério da Saúde ao longo do mês. A partir de agora, eles receberão a totalidade do piso nacional, de R$ 3.325,00. Os técnicos com carga horária de 180 horas recebiam R$ 1.820,97 na data do pagamento do salário, com o restante ao longo do mês, e agora passarão a receber R$ 2.720,45 no dia correto. Os enfermeiros do hospital já recebiam o piso salarial nacional no dia do pagamento dos salários.

“Os enfermeiros e técnicos de enfermagem do HNSG não vão mais precisar esperar para receber aquele repasse mensal que acontecia para a composição do salário”, explica a diretora do HNSG, Daniela Oliveira. “A partir de agora o valor completo será pago no salário do profissional. Não haverá custo para o Município. Foi só uma questão de organização da gestão.”

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