Todos sabem, estamos sobe nova direção na Aldeia. Porém, ao invés de torcermos para a que a cidade dê certo, insistimos na mesmice de uma eleição que nunca acaba. Canoas é assim, vive do passado e do futuro e esquecem do presente. Resolver os problemas é muito mais interessante que politicagem. Mas aqui é, como já citamos,  a mesmice que impera.

Estamos vivendo a guerra dos números, o PSD contesta os dados do governo atual e do passado ao seu. Já, o do passado responde que o governo derrotado manipula as informações. A confusão está formada, nada de novo, é o velho problema sendo repetido. Os causadores disso tudo somos nós mesmos, afinal os políticos rançosos só estão por aí, porque um dia foram eleitos por nós, já escrevi sobre “A Fatia do Bolo Envenenado”, relembrem e continuo meu relato abaixo.

A fatia do bolo na política envenenada de Canoas

Vamos lá, iremos falar sobre os políticos que dominam o “ranço” nas eleições intermináveis de Canoas e que insistem na tentativa de um “terceiro turno” (que não existe), isso se deve a polarização que temos na Aldeia, sem novos nomes, eles sempre serão predominantes. Estes senhores protagonizam tudo que há de ruim, transformam a política em um atmosfera negativa, tanto para os vitoriosos quanto para os derrotados. O bem não prospera com esse tipo de clima, como a eleição nunca termina, ninguém consegue governar, pois tem que andar pisando em ovos com os inimigos entrincheirados.

Seria salutar  uma comunicação melhor entre vitoriosos e derrotados, sem o cinismo e o ranço sempre presentes na política canoense. Uma transição mal feita e sem comunicação leva a desconfiança mútua e tumultua o processo, gerando, assim, dúvidas e discussões intermináveis. Tanto vitoriosos e derrotados deveriam ser menos amargos e vingativos, a eleição terminou. É preciso reconstruir a confiança na população. Para isto acontecer, os vitoriosos deveriam  optar por uma relação clara e transparente, evitando promessas vazias e se comprometendo a prestar contas. Isso pode ajudar a construir confiança e reduzir o ranço gerado por desilusões anteriores. Aos derrotados, as ações poderiam ser de reconhecimento da escolha do eleitorado, manter um diálogo, mesmo que de oposição, explicando  seus  passos e de como pretendem continuar a contribuir para o debate, mesmo fora do comando político de Canoas.

Pensem, como seria bom se derrotados e vitoriosos largassem o ranço político, respeitassem a divisão política como situação e oposição, ao invés de alimentar a divisão e o rancor entre os grupos adversários. Se todos, se concentrassem em propostas que beneficiem a população da Aldeia, promovendo políticas inclusivas e que abordem as preocupações reais da população. Sei que seria um sonho, mas não custa nada sonhar, imagine se derrotados e vitoriosos se engajassem em discussões construtivas, analisando o que pode ser melhorado e mostrando disposição para colaborar com aqueles que venceram, ao invés de simplesmente criticar pelo fato de ter sido perdedor do pleito.

Vocês podem pensar que estou falando apenas do Executivo, mas não, falo também do Legislativo. Temos oito (8) novos vereadores, alguns já mostraram que não estão ali só para ser figurantes, que bom ver isso, gente preocupada com o coletivo e combatendo o que está errado, fazendo sua principal função, FISCALIZAR!

Temos que parar de demonizar os adversários, sejam eles vencedores ou derrotados, a cidade deve estar em primeiro lugar. Aos vitoriosos  cabe reconhecer a legitimidade da oposição e buscar um diálogo que permita a construção de um ambiente político que leve em conta o grande foco, o interesse da POPULAÇÃO. Os perdedores, não diferente dos vencedores, devem evitar desmerecer quem assumiu o governo. Em vez de criar um clima de hostilidade, podem se posicionar como críticos construtivos, oferecendo soluções e alternativas.

A população, tão desconfiada de nossos políticos, deve estar vigilante, se envolver ativamente na política, isso pode ajudar a dissipar o ranço. Criar comissões, frequentar mais o legislativo e cobrar efetivamente que se faça uma política direcionada aos cidadãos e não para os amigos da velha política que está impregnada em Canoas.

Os políticos deveriam aprender, tanto na vitória como na derrota, que levar os cidadãos a desinformação em nome da polarização um dia terá um preço a pagar, será o DESCRÉDITO do eleitor. Discursos de ódio e divisivos dão certo por um tempo, aliás, já se passou tempo demais, mas temos que acordar.

Não podemos mais viver de Ranços, que só levaram e continuam levando nossa a Canoas, a falência política, moral e financeira.

Nem sei porque continuo escrevendo sobre política, talvez por ser um sonhador, poderia escrever sobre recuperação do comportamento ou receitas saudáveis para melhorar a vida de todos. Pelo menos espiritualidade e saúde eu estaria promovendo né?

Mas não, eu gosto de política, de falar e sonhar com políticos melhores. Sonho com novos horizontes para Canoas.

Estamos no fundo do poço da moral política, desejo que surjam novos e corretos líderes para conduzir a Aldeia.

SONHAR NÃO CUSTA NADA!

Que o futuro político de Canoas venha sem ranços.  Trazendo consigo políticas que realmente atendam às necessidades da população e demonstrem resultados tangíveis que ajudem a construir legitimidade da comunidade e reduzir a frustração da população de Canoas.

Essa é  minha reflexão de hoje, sonhar sem ranços.

Não quero mais ver um cenário político marcado por divisões e tentativas intermináveis de reverter resultados. A chave para dominar o ranço está na comunicação, na transparência e no compromisso com a construção de um ambiente político saudável para todos os canoenses.

Deixo aqui um recado, tanto para os vitoriosos como para os derrotados, vocês têm a responsabilidade de agir com integridade, respeito e um foco genuíno no bem-estar da população. Isso não apenas melhora o clima político, mas também fortalece a democracia e a confiança perdida pelos canoenses nas instituições executiva e legislativa.

A BRIGA DOS NÚMEROS 

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