Empolgado com uma das maiores viradas políticas da cidade Nedy de Vargas Marques, o Sucedâneo, ligou para o canal jornalístico NOTÍCIAS da ALDEIA.
O arquivamento do processo, deu por encerrado o impedimento do vice-prefeito. E, um dos primeiros momentos foi relatar o acontecido para para nosso site.
Estamos prestigiados no campo da política canoense.
Veja o que disse o Sucedâneo:
ENTENDA O CASO
IMPEACHMENT DE NEDY, o Dragão de Komodo e a “gambeta” de Márcio Freitas
Ontem aconteceu uma das maiores viradas da história política de Canoas, o vice-prefeito Nedy de Vargas Marques escapou da degola, ou de ser engolido por um Dragão de Komodo. Para quem não conhece o bicho, ele é um lagartão e que tem bactéria letais, por isso mesmo que a presa escape do ataque acaba por perecer por infecções provocadas nos ferimentos. E é assim, o lagartão espera e engole a vítima. Já aconteceu de um turista ser morto pelo dragão, mas Nedy não é nenhum turista, está mais para caçador que para caça. Então como ele mesmo disse: “eles vão ter que me engolir”, imaginem se iriam conseguir? Só se fosse um Dragão de Komodo, para engolir um homem com a minha honradez e vergonha na cara, é duro ter que engolir o Nedy inteiro assim, só o lagarto Komodo, aquele, para aguentar”, concluiu se dirigindo para um transeunte que procurava fugir sem deixar vestígios.
Venenos a parte, o Dr. Nedy, logo que saiu da Câmara, após sua grande vitória no Legislativo ligou para nós, quanto prestígio. E relatou estar satisfeito com a justiça feita, disse que estava emocionado e não queria interpretar o que realmente caberia dizer, mas disse que agora “eles” tem que se cuidar, além dele, com o “outro lado também”, referindo-se, por óbvio, sobre as acusações da Copa Livre no TRF4. Falou em estar satisfeito com a decisão dos vereadores de avisar a direção da casa, como os vereadores Cris Moraes e Emílio Neto, que a tentativa de golpe foi por água abaixo, e que eles deveriam estar indo contar para quem tramou o golpe que: “não deu para derrubar o cara e agora teriam mais é que engolir ele”.
Esse foi o telefonema emocionado do vice-prefeito que manteve seu cargo até 2024.
A GAMBETA DE MÁRCIO FREITAS
Bom, gambeta é um termo popular que define o um ato de habilidade, ou seja, movimento de corpo e pernas, para um e outro lado, para se enganar quem está lhe perseguindo. No ato de ontem o vereador gambeteiro Márcio Freitas, deu um nó político em quem queria o impedimento do Dr. Nedy, estrategicamente, o edil nunca abriu seu voto, mas todos sabiam que ele liderava um grupo de quatro que poderiam decidir a contenda e provocar um efeito manada.
Márcio tinha trunfos bem guardados, e lançou mão deles, pediu o arquivamento do processo, que seria aprovado, ou não, por maioria simples, e foi o que aconteceu. Márcio colocou em prova os votos dos demais colegas, assim mostraria que estava contra ou a favor. Mesmo que perdesse saberia com que ferramentas jogar e decidir os rumos de seu grupo.
Por fim, o requerimento foi aceito e processo arquivado. O documento para o processo ser arquivado foi a assinado por Márcio e outros nove vereadores. Foram eles, Adriano Agita Samba (PL), Gilson Oliveira (Avante), Mossini (MDB), Márcio Freitas (Avante), Leandrinho (PSD), Eric Douglas (PTB), Juares Hoy (PTB). Maria Eunice (PT) e Jurandir Maciel (PTB) também apoiaram o documento que dizia que o vice-prefeito Nedy não foi omisso e, portanto, não cometeu crime político no HU em 2022.
O jogo de Márcio Freitas só começou a ficar claro, quando a defesa através do advogado Rodrigo Schmitt, declinou da continuidade da leitura das peças da defesa, que já durava horas, houve um recesso e no retorno o requerimento pelo arquivamento foi apresentado.
E a gambeta de Márcio estava aí, o requerimento tirava a maioria necessária de 14 para o impeachment e sim por maioria simples, 11 votos, foi o que aconteceu.
Assim terminou um dia de Dragões e Gambeteiros, onde Nedy escapou da degola política.
Comenta-se, que Mossini e Juares foram também dois “pensadores” do requerimento, isso mostra que começa a surgir uma oposição um pouco maior na Câmara em relação ao executivo.