Prefeitura começa a regularizar pendências e garante o pagamento em dia dos funcionários do HU

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A Prefeitura começou a colocar em dia as pendências financeiras do Hospital Universitário de Canoas (HU) e garante o pagamento em dia da folha salarial de fevereiro, de aproximadamente R$ 6 milhões. Os depósitos iniciaram ainda na manhã desta quarta-feira (6) e seguirão ao longo do dia.

“Começamos a regularizar os débitos com fornecedores, como o consumo de gás, a nutrição e efetuar os créditos do complemento do piso da enfermagem, que já está na conta desses servidores. Com transparência, responsabilidade e agilidade, garantimos os pagamentos, contornando mais um problema herdado da desastrosa gestão Funam, que trouxe prejuízos assistenciais e financeiros para o Município”, pontua o secretário da Fazenda e interventor no HU, Luis Davi Vicensi.

Os atrasos com fornecedores resultaram do bloqueio da conta corrente da instituição de saúde desde o dia 19 de fevereiro. O pagamento do complemento do piso da enfermagem, correspondente a janeiro, já havia sido depositado para o hospital, mas acabou sendo retido. Diante dos desafios impostos pela situação, o Executivo adotou medidas administrativas cabíveis para regularizar os compromissos financeiros e garantir a quitação da folha mensal dos funcionários, como habitualmente ocorre no quinto dia útil.

“A busca de soluções da Prefeitura é, justamente, para não haver impactos negativos para a área assistencial, nem suspensões em atendimentos. Muito embora, por transparência, o hospital tem dado publicidade ao bloqueio enfrentado”, esclarece Luis Davi. Ele ainda completa: “além de rodar os pagamentos dos funcionários, começamos a colocar em dia os débitos com os fornecedores”.

O bloqueio da conta do hospital resulta de problemas relacionados à antiga gestora do hospital, a Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam), que se tornou ré em uma ação trabalhista no Espírito Santo. Desde maio de 2022, a Prefeitura realiza a gestão do HU, enquanto  faz nova licitação para a seleção de empresa gestora.

“As ações, que estão tramitando na justiça por parte do hospital pedindo o desbloqueio, objetivam a devolução dos valores retidos, de cerca de 1,5 milhão, e para que não haja mais a indisponibilização da conta”, explica o secretário. A Prefeitura continua trabalhando para liberar a conta e, assim, restabelecer de forma definitiva a situação financeira da instituição de saúde.

 

Texto: Clarissa Colares 
Edição: Sibeli Fagundes 

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