Começou a funcionar, neste sábado (18), no bairro Rio Branco, a primeira das oito bombas de maior potência enviadas a Canoas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os equipamentos são capazes de bombear 2,5 mil litros de água por segundo. Ele se junta às quatro bombas que já estavam operando, duas no bairro Rio Branco e duas no Mathias Velho.
Os equipamentos são responsáveis por retirar as águas do lado oeste de Canoas. Para o trabalho iniciar era necessário que o nível da água dos rios descesse o suficiente para que o bombeamento fosse efetivo. “Vamos seguir com o trabalho de retirada da água acumulada em Canoas, com a instalação de mais de 40 bombas móveis. Tão logo seja possível, vamos começar também a recuperação das casas de bombas e a reconstrução dos trechos rompidos dos diques, o que vai garantir que as águas não retornem”, ressaltou o secretário municipal de Obras, Guido Bamberg.
A Prefeitura de Canoas assinou um contrato para a locação de 31 motobombas, com alto poder de sucção, que ajudarão na retirada das águas de todo o lado oeste da cidade. Elas ficarão à disposição da Prefeitura por 30 dias, a contar da chegada de cada uma. Somadas às bombas provenientes de parcerias com o empresariado local, a Corsan e também com o poder público de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Argentina, Canoas terá, ao longo dos próximos dias, mais de 40 equipamentos.
Neste sábado (18), o prefeito Jairo Jorge anunciou que a Casa de Bombas 8, no bairro Mathias Velho, será a primeira a ser retomada. Assim que as águas baixarem na região, também será feita a retomada da Casa de Bombas 6. A Prefeitura prevê um investimento de mais de R$ 200 milhões para a recuperação das casas de bombas afetadas, a reconstrução dos trechos rompidos dos diques e a ampliação dos mesmos, além da instalação dos equipamentos móveis de bombeamento.
Diques e casas de bombas comprometidos
Com a força das águas que atingiram Canoas e a Região Metropolitana, as estruturas dos diques Mathias Velho e Rio Branco foram rompidas, na madrugada da sexta-feira (3) para o sábado (4). A Prefeitura estima uma ruptura de 50 metros em ambos, o que causou as enchentes no lado oeste. As casas de bomba 3, 4, 5, 6, 7 e 8 também foram afetadas e estão com funcionamento imediato comprometido.
Escritório de Comunicação