Trabalhei muito tempo no Edifício Schiavon, hoje ocupado pelo poder público, ali era a sede Folhas de Canoas, um jornal fundado por minha irmã Marione Leite e três outras colegas jornalistas, Marilise De Zotti, Mari Angela Damian e Rosa Maria Pitsch.

Quatro mulheres sonhadoras de que o mundo poderia ser melhor.

Mas não é de sonhos que quero falar, e sim de pesadelos.

Quando ali trabalhei havia uma infestação de morcegos, era assustador ao amanhecer e ao entardecer, uma revoada alucinante dos bichinhos. Eles ficavam nas fissuras entre um prédio e outro, tinham muito, mas muitos mesmo. Após anos se descobriu que eles, também, moravam na Câmara de Vereadores, onde foram combatidos por duas vezes, se não me falha a memória.

Dizem, que até hoje por ali habitam.

Mas sobre o que eu iria falar mesmo?

A lembrei, ia falar dos “upires”, vulgo vampiros, seres que vivem de sugar sangue das vítimas, destruindo suas vidas biológicas e escravizando a espiritual e psíquica.

Esses vampiros costumam seduzir eleitores, com pequenas recompensas, essas criaturas sem alma não respeitam o sofrimento alheio, só querem de tudo tirar proveitos.

Hoje, eles se misturam com a população e estão no meio de nós. Como os morcegos, eles são muitos. Disfarçados de bem feitores enganam e vivem às custas da enganação e sorrateiramente se escondem nas “rachadinhas” de velhas construções políticas.

É da população que eles sugam a força vital e ressurgem, a cada 4 anos, com cortejos que acabam por seduzir os menos afortunados.

Para estes novos “upires” não adianta as velhas mandingas, como: alho, água benta, crucifixo ou estaca no coração. Só uma coisa funciona para eliminá-los, o voto sem servidão, essa é a maior das armas da população.

Precisamos, urgentemente, sair do hipnotismo dos “upires”, pararmos de ser manipulados com favores vampirescos de ser. Precisamos pensar e parar de cair no conto dos chupadores de sangue. Para isso devemos estar atentos aos falsos heróis, aos discursos prontos e ensaiados por uma eternidade zumbis parasitas de nosso condado.

Devemos aproveitar o momento que estamos fortes e usar a grande arma que temos, o voto.

ALERTA

E o pior de tudo é que os “upires” são férteis como os morcegos, já estão deixam vários vampirinhos em sua descendência.

Portanto, querido eleitor, prepare seu “pescocinho”.