A República dos Patetas | Onde a política é ofuscada pela mesmice e o continuísmo

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Que me perdoem os que estão há décadas no poder, mas sou contra, gosto de renovação na política. Aqui em Gotham City, tivemos oito (8) novos Cavaleiros e um novo Alcaide eleito.

Era a premonição de mudanças, tanto na Távola Redonda como no Yellow City Hall. Não vamos julgar o mérito da degola na guilhotina de Edward Mãos de Tesoura, ele pagou o preço dos acordos que fez, ou deixou de cumprir, a vida política foi curta.

O problema é que nossa Aldeia voltou a ser “República dos Patetas”. O sonho, com oito novos nomes, era que a boa política fosse prosperar, confesso que até gostei da arrancada. Vi ótimos debates entre oposição e situação, os Cavaleiros novos participativos e atuantes.

Ledo engano, a boa política começou, novamente, a ser ofuscada pela corrupção e pelo interesse próprio. Grupos se formaram para dominar a Távola, eles não abrem mão da “mesa redonda” por, no mínimo, quatro anos.

Juro que cheguei a vislumbrar estarmos vendo representantes preocupados com o desafio significativo para a prática de legislar para o bem-estar da população.

Mas me enganei, mais uma vez não julgo a degola, mas o problema é complexo, a “República dos Patetas”, teríamos que nos aprofundar neste problema complexo, e adotar uma abordagem sistemática e multifacetada. Isso iremos abordar em outro momento. Fosse eu, o degolado, jogava tudo ventilador, é de interesse da sociedade saber da sujeira que corre por debaixo dos tapetes da Távola Redonda.

Juro que sonhava com uma transformação da “República dos Patetas”. Esperava uma legislatura mais honesta e responsável, com um esforço e em conjunto de toda a comunidade.

Mas nossos Cavaleiros não tem interesse de mudar a estrutura política. São completamente desinteressados no fortalecimento da cidadania e na promoção de valores éticos fundamentais.

Isso ficou devidamente confirmado, uma total falta de transparência. Achei, por um momento, que teríamos a comunidade de volta à casa do povo, com participação ativa nas reformas estruturais. Na Aldeia dos sonhos, iríamos gradualmente superar a corrupção e criar um ambiente político que realmente atendesse aos interesses e necessidades da população.

Perdemos a oportunidade de uma mudança, que não ocorrerá, jogamos fora a determinação e o engajamento dos Aldeanos.

Um futuro melhor é possível, mas precisaremos de gente que pense o coletivo e abandone os interesses de poucos. A “República dos Patetas” pensa nos seus e não na política social e de interesse da comunidade.  O empoderamento da população, fundamental, é podado na Távola Redonda. Futuros e velhos governantes que se cuidem, são novos tempos, a guilhotina está sedenta por cabeças.

O texto de hoje é curto, mas vale lembrar, que na “República dos Patetas”, os patetas somos nós.

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