Crianças se divertem com o clima de Páscoa e rede de ensino realiza Seminário de Autismo

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Uma série de atividades lúdicas está sendo desenvolvida ao longo da semana com os 159 alunos assistidos pela Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Olga Ronchetti, no bairro Guajuviras. Pegadas espalhadas pelo chão, decoração de bolachas, Toca do Coelhinho na recepção, entrega de pacotinhos e a famosa caça ao ninho vêm fazendo a alegria da criançada. As diferentes ações foram pensadas de acordo com a faixa etária das crianças, que compreende de quatro meses de vida a cinco anos e 11 meses. “Trabalhar a Páscoa com as crianças é muito gratificante, pois aborda a solidariedade, o amor e a união. Aqui na escola, todo mundo pegou junto para que esse trabalho fosse bem significativo, ajudando na imaginação das crianças e promovendo tudo isso que a Páscoa representa hoje para nós, adultos”, disse a diretora da EMEI Olga Ronchetti, Natália Crippa.

Os baixinhos da turma do Maternal 2, com idades de três para quatro anos, participaram de uma aula de culinária na tarde da quarta-feira (16). O pequeno Ícaro Florentino, 4, aprovou a atividade desenvolvida no refeitório. “Foi muito bom e eu já comi. Eu gosto de vir para cá”, disse após rechear e decorar uma bolacha amanteigada. Para os alunos de turmas com crianças de idade inferior, os pais receberam pequenos mimos confeccionados pelas equipes da EMEI.

Uma outra atividade que fez sucesso entre os alunos foi a caça ao ninho, tradicional brincadeira em que os participantes foram procurando seus presentinhos que estavam espalhados pelo pátio da instituição de ensino. Os pais doaram as guloseimas para a montagem dos pacotinhos. As turmas de Jardim 2 e do Maternal 2 também estudaram alguns dos símbolos da Páscoa. Além disso, um coelho de verdade foi apresentado e recebeu o carinho das crianças cheias de curiosidade. Programações semelhantes alusivas à Páscoa foram desenvolvidas por equipes de outras EMEIs e EMEFs da rede de ensino de Canoas.

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Seminário de Autismo emociona e discute caminhos inclusivos na rede de ensino de Canoas

Público se emocionou com os convidados desta edição do seminário
Um evento para sensibilizar e tratar o autismo com toda a atenção que o tema merece. Essa foi a proposta do IV Seminário de Autismo, promovido pela Secretaria Municipal da Educação (SME) na noite de quarta-feira (16), com o tema “Superando desafios, explorando possibilidades e construindo caminhos inclusivos”. Os convidados da programação atingiram esse objetivo, desde cedo, a partir dos primeiros acordes e notas musicais da apresentação dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da EMEF Paulo Freire. Emanuel dos Santos, de 13 anos e aluno da 8ª série, com um pandeiro em mãos, e posteriormente, Yuri Rosa, de 9 anos e no 4º ano, com violino, subiram ao palco, emocionaram e receberam todo reconhecimento do público presente no SESC Canoas.

A secretária da SME, Beth Colombo, destacou que essa é a quarta edição desse evento promovido pela SME no município. “O seminário propicia que tenhamos um momento de reflexão, de estudo, de aprendizado em relação à inclusão como um todo, especialmente no caso, hoje, do autismo. Nós todos temos a preocupação de como vamos acolher, conviver e fazer com que nossa rede de ensino seja uma rede que apoie e esteja preparada para receber estudantes com autismo. Nossas escolas têm esse compromisso de acolher e de dizer sim, é possível conviver e aprender com eles. A cada dia, descobrimos modos, formas, técnicas e estudos diferentes para darmos o nosso melhor”, disse a secretária Beth.

O público ainda acompanhou a palestra da mãe atípica e jornalista Isabel Ferrari e o relato do jovem autista Matheus Mendes, de 22 anos, que é considerado um case de superação e inspiração. “Sempre tenho dito que informação é poder, sem ela não conseguimos fazer nada. Então, quando a gente tem as informações sobre um assunto, como autismo, por exemplo, temos o poder de mudar a situação atual e espalhar esses conhecimentos para fazer com que a situação dos neurodivergentes em geral, não apenas os autistas, mude para uma forma positiva”, disse. Matheus acredita ainda que, pelo fato de ter sido aluno da rede e colaborador de escola, consegue contribuir significativamente com essas discussões.

 

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