Outubro Rosa: mulheres jovens também devem ficar atentas à prevenção de câncer de mama

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Aumento da incidência antes dos 50 anos reforça a importância de ficar alerta aos sinais da doença

Mulheres com menos de 50 anos têm apresentado, nos últimos anos, aumento na incidência de câncer de mama – embora a maioria dos casos ainda ocorra após essa idade. Especialistas consideram esse dado preocupante, em especial porque se trata de uma faixa etária que frequentemente não está no grupo de rastreamento rotineiro. A estatística reforça a importância de aumentar a atenção aos sinais de alerta e buscar uma avaliação médica mesmo em idades mais jovens. “Fazendo o diagnóstico mais precoce, pacientes com a doença em estágio clínico 1 tem mais de 90% de chance de cura”, afirma a oncologista Juliana Scheffer, da Oncoclínicas em Canoas. “Não precisa ter medo do diagnóstico”, enfatiza.

Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) em torno de 23% das ocorrências estão entre 40 a 49 anos. Por isso, a recente decisão do Ministério da Saúde de incluir essa faixa etária na realização de mamografia de rastreamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS),  mesmo sem sintomas da doença, é considerada um grande avanço.

Até então, a recomendação do exame era para o público de 50 a 69 anos. Com a atualização, além da inclusão das mais jovens, a idade máxima também foi ampliada: agora o rastreio será oferecido pelo SUS até os 74 anos, acompanhando o envelhecimento da população. Além disso, a oncologista destaca que já há casos ainda mais precoces, entre 30 a 39 anos, que concentram 8,6% dos registros, de acordo com o Inca. “É muito importante ficar atenta aos sinais, fazer o autoexame das mamas e consultas periódicas”, recomenda a especialista.

Juliana Scheffer observa também que as projeções mundiais, como as da Organização Mundial da Saúde, indicam que para 2050 haverá um acréscimo de 2,1 bilhões de pessoas, com destaque para o aumento populacional de 100% entre 60 a 79 anos. O envelhecimento global deve elevar ainda mais a incidência de doenças como o câncer, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Sinais de alerta

O Ministério da Saúde informa que, quando o tumor já se encontra com manifestações clínicas, em 90% das vezes ele se apresenta como nódulo palpável na mama, por isso a importância da mamografia. Mas existem outros sintomas que também podem indicar a presença da doença.

São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele do local; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço. Outros sinais que também podem ocorrer são a inversão do mamilo, inchaço da mama e dor no local. Diante deste quadro, é importante procurar uma consulta médica, pois o câncer de mama, quando diagnosticado e tratado precocemente, pode ser curado.

Sobre a Oncoclínicas&Co A Oncoclínicas&Co, um dos principais grupos dedicados ao tratamento do câncer no Brasil, oferece um modelo hiperespecializado e inovador voltado para toda a jornada oncológica do paciente. Presente em mais de 140 unidades em 47 cidades brasileiras, a companhia reúne um corpo clínico formado por mais de 1.700 médicos especializados na linha de cuidado do paciente oncológico. Com a missão de democratizar o acesso à oncologia de excelência, realizou cerca de 693 mil tratamentos nos últimos 12 meses. Com foco em pesquisa, tecnologia e inovação, a Oncoclínicas segue padrões internacionais de alta qualidade, integrando clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade, potencializando o tratamento com medicina de precisão e genômica. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Harvard Medical School, e mantém iniciativas globais como a Boston Lighthouse Innovation (EUA) e a participação na MedSir (Espanha). Integra ainda o índice IDIVERSA da B3, reforçando seu compromisso com a diversidade. Com o objetivo de ampliar sua missão global de vencer o câncer, a Oncoclínicas chegou à Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando sua expertise oncológica para um novo continente. Saiba mais em: www.oncoclinicas.com.

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