A guerra fria não consegue destruir o muro que nos mantém na inércia do desenvolvimento

Clique para ouvir esta notícia

Existiu um período que dividiu o mundo, durou de 1947 a 1991, era a dita Guerra Fria. O conflito político e ideológico, nada diferente dos dias de hoje, se deu Entre os Estados Unidos e a União Soviética. Esse período dividiu o mundo em dois blocos, um capitalista e outro comunista.

Essa rivalidade das duas superpotências originada pela incompatibilidade entre as ideologias defendidas por cada lado. Foi uma grande corrida   armamentista, espionagem e conflitos indiretos, como a Guerra do Vietnã.

A Guerra fria, terminada em 1991, teve a reunificação da Alemanha. Quem não lembra do Muro de Berlim, ele foi um dos grandes símbolos desse longo período. O outro foi a extinção da União Soviética.

As mudanças foram grandes, além da reunificação da Alemanha, surgiram novos blocos econômicos, o socialismo naquele momento foi derrotado com a ascensão do capitalismo em todo o mundo.

Com esse resumido comentário vamos para a terra da “guerra fria”, esse é o ambiente político em Gotham City. Na Village do Batman, um ambiente altamente polarizado e instável, quando os acordos frios acontecem. Afinal, é preciso sobreviver e você aí, meu querido peão, está de fora de tudo, iludido que é!

Não consegue perceber que você e o pombo são personagens de um jogo de xadrez dos poderosos. Enquanto o peão é manipulado, o pombo só serve para cagar na cabeça de peças descartadas do grande jogo dos senhores feudais.

Quando a ideia é a sobrevivência política de uma casta e a falta de confiança os “frios acordos” acontecem, já escrevi sobre isso por ocasião da PPP da Corsan, quando as tratativas eram feitas nos fétidos esgotos de Gotham, deu no que deu, uma Village destruída pela falta de compromisso da empresa.

Um grande acordo poderia acontecer de uma maneira saudável, pensar a cidade e não em sobrevivência política, os políticos deveriam ver o poder como uma grande viagem de avião, onde, tirando a tripulação, o restante é tudo “passageiro”. Ficar no avião por “décadas” pode provocar a queda, politicamente falando, e o avião cair destruindo a Aldeia.

UM ACORDO DO BEM

Para um grande movimento em prol de Gotham, o primeiro, e essencial, passo para a formação de um grande acordo, os políticos e agentes públicos precisam admitir que a corrupção prejudica a sociedade na totalidade e, que, a falta de confiança nas instituições está gerando um ambiente de incerteza para Gotham City.

Ontem assisti, pela internet, a sessão da Távola Redonda, um belo debate entre os Cavaleiros. Oposição e situação discutiam sobre o anel de proteção contra as cheias da Village, os famosos diques. Essa nova Távola está evoluindo, tinham alguns agentes do caos, mas é normal. Gotham está assustada e chovia lá fora, causando alguns pontos de alagamentos. Tenho esperança nessa na nova Távola, talvez tenha caído a ficha de alguns, perceberam que a vilania é um mal para a sociedade.

Como seria bom um acordo as claras, como ontem na Távola, com diálogos abertos e inclusivo com toda a população envolvida. Seriam novos rumos para Gotham City. Onde líderes estariam dispostos a sentar e discutir suas diferenças, todos buscando o bem comum. Não precisariam concordar em tudo. Discussões podem gerar bons frutos, como reestabelecer a confiança nos entes públicos e uma nova conexão com a sofrida população da Village.

Ontem mesmo, na Távola Redonda, os Cavaleiros, oposição e situação, falaram em uma coisa difícil, mas possível, a adoção de políticas que garantam a transparência nas ações governamentais e na utilização dos recursos públicos.

O grande acordo deveria incluir compromissos concretos e prazos específicos para a implementação de reformas, principalmente nas obras dos cinturões dos diques da Aldeia. De todo o debate o resultado é que, vamos ter uma audiência pública para deixar as coisas às claras, a Village não pode esperar passiva por uma nova enchente.

É senhores, esse seria o acordo ideal, mas não é fácil, requer esforço conjunto para superar a desconfiança e a polarização estabelecida em Gotham.

Pensar no bem da sociedade e com o compromisso do que precisa ser feito é um ótimo caminho para reformas concretas. Só assim, criaremos um novo caminho para a governança que priorize a integridade e o bem-estar da sociedade.

Embora desafiador, um grande acordo pode ser um passo importante para a reconstrução de Gotham City.

Desde que o acordo não seja para salvar a própria pele.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore