CANOAS | A Aldeia das “Fake News” que não respeita a tragédia vivida pelos seus cidadãos

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O assunto em voga são as Fake News com viés político, você já se colocou no lugar de quem tudo perdeu, passou um ano se reconstruindo, e agora está novamente à mercê de perder novamente?

Então, é desolador ver como a desinformação pode agravar o sofrimento de quem já está em uma situação tão frágil.

Está difícil levar informação em uma cidade que promove constantemente as Fake News, pelo simples prazer de fazer uma má política, isso nada acrescenta coletivamente.

Como nos proteger e combater essa “cidade das fake news” para que o caos não se sobreponha à solidariedade e à reconstrução?

Tem até vereador de fora da cidade se achando o dono da situação, espalhando o terror para angariar votos para uma futura eleição. Canoas está à mercê da falta de respeito ao sofrimento humano e a dor de quem tem medo de perder tudo novamente.

Parece que esqueceram as enchentes de 2024, agora a cidade está apavorada novamente e ainda tem que conviver com falsos alarmes.

Que lástima, conviver com falsos alarmes.

Com indignação, questiono, sobre o “prazer” em promover o caos com fake news, especialmente em um momento tão delicado como o que a população de Canoas e de todo o Rio Grande do Sul tem vivido.

Alerto, não há prazer em causar sofrimento, mas sim uma série de motivações e consequências que a disseminação de fake news políticas pode trazer neste momento tão delicado.

As situações de possíveis calamidade e vulnerabilidade, fazem com que se busquem informações rápidas e, com isso, criam um terreno fértil para a desinformação.

Canoas é uma terra a ser estudada, criam e espalham fake news visando descreditar governos, autoridades ou grupos políticos opostos, sem se importar com o coletivo e, principalmente, com o momento de fragilidade que o povo está passando. Essas pessoas têm um objetivo, obter vantagem eleitoral ou reforçar narrativas para em um futuro próximo e tirar vantagens, a prática “alteridade” pouco importa.

Notícias alarmantes e sensacionalistas, mesmo que falsas, geram alto engajamento e compartilhamento. Em alguns casos, a intenção pode ser pura e simplesmente a de gerar pânico e desestabilizar a população.

Infelizmente, as pessoas tendem a acreditar e compartilhar informações. Isso é um prato cheio para grupos com forte polarização política, a desinformação é usada para reforçar a identidade do grupo e demonizar o “outro”.

Quem perde com isso é a verdade, ao espalharem mentiras, o objetivo é óbvio, minar a credibilidade da imprensa profissional e de órgãos oficiais, fazendo com que as pessoas confiem somente nas informações que chegam por canais não verificados, muitas vezes alinhados a agendas específicas.

As consequências da disseminação de fake news em meio a uma tragédia como a de Canoas são gravíssimas.

Será que as pessoas não pensam?

Alertas falsos geram pânico desnecessário, levando pessoas já traumatizadas a tomar decisões precipitadas, como abandonar suas casas ou recusar ajuda, comprometendo sua segurança.

Vocês devem lembrar bem, em 2024, como as informações falsas sobre áreas de risco, bloqueios de doações ou desvio de recursos atrapalharam o trabalho das equipes de resgate, voluntários e a distribuição de auxílio, desviando esforços e recursos preciosos.

A desinformação e as Fake News têm um preço penoso para todos, principalmente para quem já perdeu tudo e está em estado de alerta constante, a convivência com falsos alarmes e a desinformação contínua causam um esgotamento mental e emocional ainda maior, dificultando a recuperação e a resiliência.

A proliferação de mentiras mina a confiança da população nas informações oficiais, nos esforços de socorro e até mesmo entre as pessoas, gerando um clima de desconfiança generalizada.

UM ALERTA

É fundamental que, em momentos de crise, a população busque informações em fontes oficiais (Defesa Civil, órgãos do governo, veículos de imprensa reconhecidos) e denuncie qualquer conteúdo suspeito.

O combate às fake news é um esforço coletivo que exige atenção e responsabilidade de todos.

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