Parque Eduardo Gomes é o maior ponto provisório para depósito de entulhos gerados pela enchente, enquanto não há definição sobre destino final do lixo, os moradores sofrem com todos os tipos de problemas decorrentes da demora das autoridades.

Os mosquitos são uma preocupação, segundo os moradores, as doenças e principalmente a dengue são grandes ameaças. As chuvas e o calor fora de época   também causam um odor bem forte. A tendência é piorar cada vez mais, diante da demora das autoridades em resolver o problema.

São montanhas de lixo que se acumulam nos transbordos em Canoas, moradores convivem há semanas com o mau cheiro e a infestação de insetos. O Parque Eduardo Gomes é o maior ponto provisórios para depósito de entulhos gerados pela enchente, hoje sem definição de um destino final para os materiais.

No dia 1º, o consórcio de municípios da Região Metropolitana abriu edital para contratar aterros sanitários aptos a receberem os materiais. Porém, prazo de 15 dias úteis para seleção das empresas preocupa os moradores de Canoas, que estão indignados com a situação.

Já à Prefeitura de Canoas mantém a previsão de limpar o parque até o dia 15 de agosto. Segundo o Executivo canoense, o município está fazendo uma licitação própria para destinação final dos entulhos.  O prazo para limpeza do Parque Eduardo Gomes segue até 15 de agosto, enquanto os demais transbordos têm previsão para o final de setembro.

Mas enquanto isso estão programando os festejos da Semana Farroupilha para setembro, é um problema estabelecido, será que a festa acontecerá com um lixo ao ar livre ao lado do Parque de Gaúcho? Uma pergunta que fica no ar, afinal o lixo representa um perigo a saúde das pessoas.