A construção de dois Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) está confirmada no município. As estruturas temporárias serão viabilizadas por meio da adesão da Prefeitura de Canoas ao convênio entre Governo do Estado e Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac. As instalações coletivas serão montadas no Centro Olímpico Municipal (COM), com capacidade para abrigar de 800 a 1 mil pessoas, e em região próxima à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), para acolher até 740 pessoas. As casas modulares da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) também serão acopladas ao projeto com alojamentos, atendimento médico, brinquedoteca, espaços para animais de estimação, chuveiros/ banheiros, cozinha, dormitórios e espaço multiuso, entre outros espaços.
Nesta segunda-feira (3), o secretário executivo do Gabinete de Projetos Especiais (GPE) do Gabinete do Vice-Governador, Clóvis Magalhães, reuniu-se com representantes da Administração Municipal para discutir e apresentar a minuta do termo de cooperação e o plano de trabalho. A execução do projeto se inicia em breve.
“Com a parceria será possível viabilizarmos estruturas bastante condizentes às pessoas que deverão permanecer por mais tempo fora das suas casas. A expectativa é que a gente consiga avançar, rapidamente, com apoio do Exército, inclusive, para a montagem das tendas, a fim de abrigar uma parte dessa população que ainda se encontra em abrigos. Nós temos um compromisso de deslocarmos as pessoas que estão nas escolas públicas municipais, estaduais e outras instituições”, destacou o secretário-chefe do Escritório de Resiliência Climática e Defesa Civil (Eclima) de Canoas, José Fortunati.
A gestão dos centros ficará sob a responsabilidade da Organização Internacional para as Migrações (OIM), integrante da rede da Organização das Nações Unidas (ONU). Já o Sistema Fecomércio financiará a contratação da empresa para instalação e manutenção das estruturas.
“Esse termo de cooperação vai instruir todas as ações que envolvem a Acnur, a OIM, que farão a gestão desses espaços e que exigem que nós, tecnicamente, possamos dar conta de algumas infraestruturas que não existem e não estão disponíveis prontamente, que precisam estar articuladas, pensadas, projetadas com o corpo técnico da Prefeitura e apoio do Estado”, explicou Clóvis Magalhães.
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