Defesa Civil defende prorrogação de decreto de calamidade do Estado

Clique para ouvir esta notícia

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas realizou uma reunião na tarde desta sexta-feira (28) com representantes da Defesa Civil estadual. Na pauta do encontro, o pedido, pelo Município de Canoas, de que seja prorrogado o decreto n.º 57.905, de 11 de dezembro de 2024, de autoria do governo do Estado, que declara estado de calamidade pública no território do Rio Grande do Sul por causa dos reflexos das enchentes de maio. O decreto é válido até o dia 10 de março e, na avaliação da administração municipal canoense, precisa ser prorrogado para que o Município siga atuando na resolução dos problemas causados pelas enchentes e que permanecem afetando as vidas dos canoenses.

O secretário municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, conduziu a reunião com o coordenador regional da Defesa Civil estadual para a Região Metropolitana, coronel Adriano Zanini. Marcos defendeu que o Estado renove o decreto porque Canoas, assim como outros municípios gaúchos, ainda enfrentam problemas causados pelas enchentes. “A gente ainda está em situação de emergência. Ainda estamos com sérias dificuldades no Município”, argumentou o secretário. “Ainda temos pessoas que não retornaram para as suas casas, ainda estamos enfrentando as consequências do evento climático do ano passado. Muitas pessoas perderam tudo. A gente tem que manter os programas criados para atendê-las.”

Vanderlei Marcos destacou ainda que a Associação dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre, da qual Canoas faz parte, e cujo fórum da Defesa Civil é coordenado pelo secretário canoense, já fez o mesmo pedido ao governo do Estado, solicitando a prorrogação até o dia 31 de outubro. Adriano Zanini ressaltou que o Estado avaliará o pedido da Prefeitura de Canoas e destacou a importância de que se documente todas as necessidades do Município relacionadas às enchentes do ano passado para reforçar que a cidade permanece em estado de emergência. “A gente está aqui para tentar ajudar, o que pudermos fazer, nós vamos fazer”, disse o coordenador regional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore