50% + 1, estamos no limite da margem dos erros eleitorais em um pleito. Essa é a política dos sem noção, eles perderam o rumo. Um infortunado eleitor me encontrou na rua e confessou:

“Sofri um assalto eleitoral e fiquei sem saldo para votar, levaram tudo, só deixaram meu desvalorizado título”.

Esse é o estado de espírito dos cidadãos normais que tenho encontrado nas ruas, são os anônimos que estão fora da “bolha política canoense”. Dentro desta bolha da mediocridade estão os “interessados” em favores políticos, os que procuram vantagens, seu interesse não é a população. Essa minoria faz muito barulho e puxam o saco desse ou daquele candidato, mudar de opinião é rapidinho, pois seu candidato é o “Seu Interesse”, de sobrenome “Financeiro”.

Os incrédulos eleitores canoenses se veem sem opções, restaram duas, e essas não agradam ninguém, o que fazer?

Vale lembrar, que 32% do eleitorado não teve interesse de votar ou ir às urnas no primeiro turno. Isso tem uma razão, é a população sofrida com a falta de tudo na cidade, que não acredita mais em histórias da carochinha.

Os candidatos que temos são a velha política e, em seus apoiadores, se vê uma “bolha” interessada em futuros favores políticos e empregos na máquina pública.

Em uma eleição que partiu para a baixaria, disseminação de informações falsas (fakes) e envolvimento de agentes políticos sem noção em falcatruas. As consequências negativas surgem, tanto para o processo eleitoral em si, quanto para a sociedade como um todo, em um futuro nada promissor para Canoas.

A ideia dos políticos e sua “horda da bolha” é polarizar, disseminando fakes, com isso criando divisões e conflitos. A intenção é clara, agravar tensões e dificultar o diálogo construtivo entre os eleitores. Criar o clima de dúvidas, fomentando a hostilidade e o confronto. Debates para solução do caos na cidade ficam em segundo plano, primeiro o poder a qualquer preço.

É triste ver a disseminação de informações falsas e enganosas desinformando do eleitorado, a manipulação tira o direito do eleitor as verdadeiras informações, com isso o impossibilita de tomar decisões conscientes durante o processo eleitoral.

Diante de tanta baixaria dos políticos sem noção, a credibilidade da democracia cai por terra. O que nos resta é a descrença total na classe dos políticos canoenses. A causa está aí, Canoas está desinteressada e sem esperança que algo de melhor possa acontecer.

Nossa herança política deste pleito é a “degradação do debate público”, uma política feita com foco em ataques pessoais, discursos ofensivos e desqualificação dos oponentes, em detrimento da discussão de ideias e propostas concretas para Canoas.

É um vazio, o eleitor perdeu o rumo das urnas, a mediocridade venceu a vontade de exercermos a democracia do voto.

Esse é o quadro de nosso ambiente eleitoral marcado por baixaria, fakes e de políticos sem escrúpulos, eles conseguiram minar a integridade do processo eleitoral, comprometendo a legitimidade dos resultados e afetando a representatividade e a participação cidadã.

O prejuízo à democracia será sentido, ninguém irá vencer esta eleição, seremos todos derrotados pela mediocridade da “bolha política” da cidade do Avião que não voa, está aposentado, assim como muitos políticos deveriam estar também.