O Jornalismo em Gotham | Entre a verdade, a sobrevivência e o banimento

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Domingo, 6h47min, Qualquer Quente começa seu dia com uma forte chuva, o aguaceiro não para. Gotham terá pontos de alagamentos e a população das áreas atingidas pela grande enchente do passado não deve ter dormido, os traumas continuam latentes.

A reflexão de hoje, na Village é sobre a informação, onde temos que recorrer a uma mistura intrigante: o universo fictício de Gotham com desafios muito reais do jornalismo na era digital.

Em Gotham, onde a corrupção é sistêmica e a sociedade está à beira do colapso, o jornalismo deveria se tornar uma das poucas esperanças para a verdade. Porém, as dificuldades para informar onde o senso de justiça e a estabilidade são raros, deixa qualquer um desanimado. Principalmente quando “banimento” das redes é causado por qualquer motivo e em especial com quem tem opinião. Hoje qualquer um vai lá, denuncia e pede o bloqueio de contas nas “mídias sociais”.

Na cidade onde a insanidade, como a do Coringa, domina e prospera “eles” cassam novos “councilor” para manter o “system”.

Estamos vivendo a política do denuncismo e do veto, não importa que o motivo seja fraco, o importante é calar quem alerta ou tem opinião.

Estes não se encaixam no “system”. Melhor dar um jeito de “ban”.

Na Caótica Gotham, o jornalismo deveria assumir um papel crucial. Mas não, agora o trabalho ficou complicado, o meio mais fácil de calar está no banimento das mídias sociais. Qualquer Quente ficou dias sem poder falar e, amordaçado que foi, perdeu cerca de 10 mil contatos.

Em um mundo de Coringas e Duas Caras, que podem ser qualquer um dos deepfakes que distorcem a realidade, a verdadeira informação ameaça e pode prejudicar um “system” há muito montado, que domina o cenário da Village.

Já são 7h43 e, a chuva não para, para completar faltou luz, perdemos metade do texto já feito… mas vamos em frente né?

A imprensa não pode calar!

Viramos alvo, mas é assim mesmo, nossa linha de reportar a verdade nos coloca em perigo, é a tênue entre a difamação e ao banimento, os “robôs” estão atentos a tudo e a todos.

O “mobbing digital”, torna o trabalho, na esfera digital, de quem tem opinião ainda mais complicado. As redes sociais são, por natureza, um campo de batalha. Em um “reino do Duas-Caras”, essa dualidade se manifesta de forma intensa: a mesma plataforma que permite a um jornalista denunciar a corrupção também pode ser usada para difamá-lo, ameaçá-lo e silenciá-lo.

E foi assim, o “banimento”!

Ser comunicador em Gotham significa ser um herói sem capa. É uma batalha diária pela verdade, onde a ética e a resiliência devem ser suas armas mais poderosas.

São muitos Coringas e Duas Caras para enfrentar diariamente. As redes sociais para esses vilões são poderosas armas de manipulação, não é uma batalha simples, seus argumentos não são opiniões, são difamações.  O objetivo não é provar um ponto, mas fazer com que as pessoas duvidem de tudo, inclusive de si mesmas, transformando as redes em um palco de terror. Montando um circo de horrores e manipulações e incentivando o ódio e a intolerância.

Enfrentar os Coringas e Duas Caras nas redes sociais é uma batalha pela sanidade e pela ética. Não se pode ganhar o “jogo” do “Coringa” e do “Duas Caras”.

Só podemos nos recusar a jogar e continuar a ser a voz da razão em um mundo de “ficção”, que está à beira da loucura.

Xô banimento, estamos de volta!

São 8h31min, não vou revisar o texto, seja o que Batman quiser!

 

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