Operação do Procon em postos de combustíveis encontra irregularidades e lacra bombas

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Os postos de combustíveis do município foram fiscalizados em uma operação conjunta nesta semana. Liderada pelo Procon Canoas, a atividade realizada na segunda e terça-feira (dias 11 e 12) teve a participação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). De um total de nove estabelecimentos fiscalizados, um teve bombas lacradas.

Além disso, os fiscais geraram dois autos de notificação, após notarem que os leitores digitais, indicadores de preço por litro dos combustíveis, nas bombas encontravam-se ilegíveis. O consumidor não conseguia identificar o valor total a ser pago pelo abastecimento. Os empresários terão um prazo para a regularização.

Em um dos postos inclusive, situado na avenida Santos Ferreira, a proprietária do estabelecimento foi conduzida à Delegacia do Consumidor. No local, quatro bombas medidoras forneciam diesel em quantidade inferior àquela apontada nos equipamentos. Os fiscais constataram que eram entregues 750ml a menos a cada 20 litros ao consumidor no instante do abastecimento. 

Importância da denúncia

A fiscal do Procon de Canoas, Jéssica Murliki, destaca a importância do consumidor informar o maior número de detalhes possíveis no momento da denúncia. “É importante fazer um relato sobre a reclamação e informar corretamente endereço completo e nome do local. As pessoas precisam ser mais especificas e denunciar sempre os lugares para agirmos de modo certeiro”, afirma.

Avaliações

O fiscal da ANP, Ernani Guntzel, explica de que modo é testada a qualidade do combustível por meio da agência, enquanto os fiscais do Inmetro checam se a quantidade correta está sendo entregue. “Verificamos aquilo que o consumidor mais reclama, da qualidade e da quantidade. Estamos fazendo aferições de todas as bombas com o Inmetro para ver se estão fornecendo o que está mostrada no visor. Enquanto isso, também estamos testando a qualidade para ver se o combustível que ele está recebendo e pagando possui as características necessárias”, descreve.

Texto: Fábio Radke
Edição: Sibeli Fagundes

 

Defesa Civil registra mais de 4,3 mil solicitações de Saque Calamidade do FGTS devido temporal em janeiro

A Defesa Civil encaminhou à Caixa Econômica Federal (CEF) 4.302 cadastros de moradores afetados pela tempestade do dia 16 de janeiro e interessados no Saque Calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desse total, 3.599 pessoas preencheram o formulário online e outras 703 já estavam com dados atualizados após recebimento de telhas. O prazo dado pelo órgão municipal para a inscrição encerrou no fim da noite da última sexta-feira (8).

Agora, a Caixa fará a avaliação dos cadastros. O benefício poderá ser sacado pelos trabalhadores atingidos que possuem saldo de FGTS à disposição em conta.

Com a liberação aprovada, o saque poderá ser feito mediante solicitação via aplicativo ou na agência da CEF mais próxima. “Quem fez o cadastro das telhas automaticamente foi inserido no sistema da Caixa e está apto para a solicitação do saque. As pessoas do primeiro lote já conseguem preencher seus dados no site do banco e, quem é do segundo lote, pode iniciar as tentativas de solicitação do saque a partir de 14 de março”, explica o secretário adjunto do Escritório de Resiliência Climática (Eclima) e Defesa Civil, Igor Sousa.

Tempestade severa
Descrita como tempestade severa, a instabilidade que atingiu o município na noite de 16 de janeiro, resultou em diferentes danos em pontos específicos da cidade. Foram registrados volumes de chuva superiores a 80 milímetros e rajadas de vento de mais de 100 km/h. O pico do fenômeno ocorreu entre 22 e 23 horas.

Segundo balanço da Defesa Civil de Canoas, o evento climático afetou 8.800 pessoas e atingiu 2.200 residências. O número foi comunicado pelo órgão junto ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) do Sistema Nacional e Proteção e Defesa Civil do Governo Federal.

Saque Calamidade
Conforme a Caixa Econômica Federal, o Saque Calamidade é possível em situações urgentes e graves a partir de um desastre natural na cidade. A retirada do dinheiro pertencente ao trabalhador neste momento apenas é possível caso o município esteja sob decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública, de fato reconhecido pelo governo federal.

Texto: Fábio Radke
Edição: Sibeli Fagundes  

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