Canoas irá sediar dois Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs). O termo de cooperação entre a Prefeitura e o Governo do Estado foi assinado nesta quinta-feira (6), em uma das áreas que irá receber a estrutura de abrigo temporário com alojamentos, atendimento médico, brinquedoteca, espaços para animais de estimação, chuveiros, banheiros, cozinha, dormitórios e espaço multiuso, entre outros.
O ato ocorreu no terreno da antiga Indústria Micheletto, no bairro São Luís, onde serão instaladas as estruturas, com capacidade de receber em torno de 700 pessoas. O segundo local será o Centro Olímpico Municipal (COM), no bairro Igara, e as acomodações devem assistir cerca de 900 pessoas.
Acopladas ao projeto do Centro Humanitário, uma das casas modulares da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), que proporcionam acomodações com mais privacidade para famílias abrigadas, foi mostrada aos participantes do evento. O Exército Brasileiro fez o envio de homens para a montagem da tenda.
O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, reforçou a importância do Centro Humanitário na vida das pessoas que tiveram perdas significativas com a enchente. “Estamos inaugurando hoje um espaço que vai receber essas pessoas que têm corações partidos e a alma amargurada. Aqui elas vão ter carinho, afeto e esperança. Eu tenho a certeza de que elas vão encontrar isso aqui, para reconstruir as suas vidas. E por isso é importante essa parceria entre Prefeitura, Governo do Estado e a ONU, para que a gente possa encher esse lugar de esperança, reconstruir a cidade e a vida daqueles que aqui virão e não têm absolutamente nada”, afirmou.
O vice-governador Gabriel Souza agradeceu aos parceiros nesse projeto e fez menção as casas modulares da Acnur. “Estamos aqui e aqui ficaremos para poder colaborar com esse grande esforço de melhor apoiar as pessoas que estão precisando. Quero agradecer à Acnur, que, desde o primeiro contato está mobilizando as suas casas provisórias, quando pessoas tinham de sair das suas casas, dos seus países e ir para outros lugares em defesa da sua própria vida e dos seus familiares. As casas da Acnur estavam lá de prontidão para receber essas pessoas”, agradeceu. Os abrigos possuem capacidade para abrigar uma família de até cinco pessoas e têm 18 metros quadrados cada (3x6m).
Recurso
Toda a estrutura do complexo será custeada pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, parceira do Governo Estadual. Uma série de outras instituições também ajudaram com serviços e doações. Já a gestão dos centros ficará sob a responsabilidade da Organização Internacional para as Migrações (OIM), integrante da rede da Organização das Nações Unidas (ONU).
Experiência
A oficial de coordenação de emergência do alto comissariado da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Ana Scattone, destacou a experiência histórica e respostas humanitárias do órgão ao redor do mundo e aqui no Brasil. “Atender a essa crise específica no Rio Grande do Sul é a primeira das experiências aqui no Brasil. Nós tivemos situações similares em outros países e é essa experiência que nós oferecemos e, com muito prazer, nós recebemos muitas boas-vindas e até o convite de contribuição de assistência e de acolhimento emergencial como este”, disse.
2 Respostas
Tem que fazer manutenção nos diques e centro comunitário depois do filho batizado aparece o padrinho centro comunitário é só maquiagem tem que investir na manutenção dos diques.
Preciso fazer cadastro? Perdi tudo na casa alugada que tinha, sou homemtrans tenho dificuldades PCD e uma filha menor de idade Autista. Não tenho família… em abrigo, minha filha com muitas crises.
Ajuda
Meus cadastros nenhum foi dês de o inicio da enchente encontrado na base de dados.
Estou desesperado!
Peço AJUDA meu contato para falar whats
51 98616 7792