A política canoense | Se chover, aproveite, venda guarda-chuvas, faça da vida uma oportunidade

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Tenho assistido de fora, quase não manifesto mais opinião sobre o momento político de Canoas, é uma crise que só. Não sabemos o que será de nosso futuro em uma eleição que nunca termina. As confusões, que deveriam ter terminado com o vencedor sendo aclamado está posto em dúvida, é CCs que estão querendo ficar e os que querem entrar. A guerra do terceiro turno está posta, uns dizem que Airton Souza não assume a Prefeitura da Aldeia, outros dizem que não haverá problema algum e que ele assumirá com tranquilidade. Alguns, falam em nova eleição e outros poucos, é que assumiria o segundo, no caso Jairo Jorge.

Esse é o assunto no condado, o que gerou essa crise, é que não existe qualidade política na cidade, é o sujo falando do mal lavado e um bando de defensores que não almejam o bem da população, sua luta é por cargos no Paço Municipal.

Os políticos, nossos “não mui dignos representantes”, se digladiam por interesses próprios, nós somos as vítimas disso tudo.

As chuvas que arrasaram Canoas, não tiveram a capacidade limpar a cidade da sujeira política. Outras chuvas virão, nas temos, nas dificuldades, de não reclamar, mas aprender com as crises.

Se chover, aproveite, venda guarda-chuvas, faça da vida uma oportunidade.

O texto de hoje fala sobre isso, poucos políticos se salvaram na enchente canoense. A maioria em crise, não aproveitam a chuva para vender guarda-chuvas. Eles não estavam preparados, preocupados com a ganância, não conseguem ou não sabem como aproveitar as oportunidades que surgem. Muito pelo contrário, falta ou faltou proatividade. Nossos queridos representantes perderam uma grande oportunidade para agirem de forma criativa e resolutiva, guerras políticas eram mais importantes, está aí por que quase 100 mil canoenses desistiram de ir às urnas, a revolta foi a vencedora da eleição.

Preocupados em se eleger, os políticos se mostraram passivos e desinteressados, em vez de buscar soluções e apresentar propostas que atendessem às necessidades da população, que teve metade do seu território arrasado pelas enchentes de maio.

O que temos em Canoas, são políticos desconectados com a realidade, gente que não sai de sua “bolha” e se achando o rei da situação, eles não sabem vender guarda-chuvas em meio à chuva de desconfiança que geraram nos eleitores e população em geral. Nesta campanha eleitoral, que parece não acabar, as necessidades e preocupações reais da população foram deixadas de lado em detrimento da ganância pelo poder. Soluções e ferramentas para enfrentar a crise não eram as suas preocupações. Nós, a população, éramos irrelevantes, o importante era o interesse próprio.

É, queridos políticos, vocês perderam a grande oportunidade de transformar crises em momentos de aprendizado e inovação. Em vez de buscar maneiras de auxiliar a população a enfrentar os desafios, a preocupação estava em capitalizar votos e não o bem-estar da sofrida população canoense.

O resultado da falta de visão e planejamento está posto, temos uma classe política dividida e uma população sem esperança. Aproveitem, assim como um vendedor de guarda-chuvas deve estar preparado para a chuva, ainda dá tempo para lidar com crises e apresentar soluções. Comecem a usar visão e planejamento para acabar com ineficácia na gestão pública. Mostrem que com responsabilidade e com compromisso poderemos vencer os momentos difíceis. Seja capaz de “vender guarda-chuvas” use de habilidade, ofereça alternativas e apoio à população, demonstrando que estão atentos às necessidades e preocupações dos cidadãos.

Essa é a lição de solidariedade que vocês devem ter, vender guarda-chuvas, mostrem sua capacidade de agir antecipadamente, assumir a responsabilidade e tomar a iniciativa para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. É uma habilidade comportamental, ou soft skill, que se caracteriza por uma visão de futuro e planejamento.

Boa sorte ao nosso vendedor de guarda-chuvas, ele precisará.

5 Respostas

  1. A luta pelo poder, deveria ser substituída e em uma guerra para resolver a saúde, a educação é a segurança.

  2. Acertou em cheio. Os interesses são outros que não o próximo. Se vai assumir alguém será o segundo colocado – os votos: nulos, brancos e abstenções. Cada vez mais do mesmo, se foi o tempo de que se candidatava para apresentar soluções, agora é por ganância de poder, dinheiro e vaidade. Os cidadãos deram o seu recado nas urnas.

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