Para esse artigo precisamos voltar no tempo, era a guerra fria dos inimigos íntimos Nedy e Jairo Jorge, onde se acirrou a batalha das faixas e ela foi grande. Lembro das passarelas, com o #fora Jairo e #volta Jairo, isso foi durante o governo do entra e sai, ainda antes das enchentes de maio de 2024. Era o tempo da disputa em meio as investigações da Copa Livre.

Com a enchente e em plena campanha política, a bola da vez foi Jairo, que não lembra das faixas #não evacuem, #forajairo e #genocida, tudo isso em meio à catástrofe que passava em frente aos nossos olhos.

A política suja não respeita ninguém, não respeitaram nem o sofrimento de quem tudo perdeu, até mesmo vidas de entes queridos, o importante era o pleito para Prefeitura e Câmara de Vereadores.

Os agentes das faixas agem nas sombras, como se a gente não soubesse quem são. Normalmente é alguém que não sabe perder e insiste em terceiro turno. E não se enganem, isso não é de agora, porém, hoje só está muito pior.

É importante lembrar que o artigo não se refere a lado político, mas os que foram difamados um dia, podem ser os difamadores de hoje, infelizmente os políticos não enxergam o dia de amanhã.

Eles deveriam saber que existem contas e máculas para serem ajustadas com a justiça terrena. Deus pode ser benevolente, os homens não. Temos julgadores por todos os lados, pensar em união é para poucos.

Nossa cidade está “enfaixada” novamente, ou seria um freio na boa política?

A boa política deve ser praticada no debate às claras e não nas sombras de fantoches.

Política “enfaixada”, é uma prática da luta desenfreada pelo poder, geralmente motivada por políticos que usam títeres, para difamar, manipular a opinião pública e polarizar disputas. Com isso não surgem novos líderes.

A ideia é causar insegurança e desespero na população, como foi na enchente, todos viram. Uma tática que parece eficaz em criar divisões e desunião temporárias, basta um acerto político não ter dado certo, tudo recomeça.

Essa é a nossa Aldeia Canoas.

Os “agentes” estão sempre alerta para perpetuar um ciclo de desconfiança e hostilidade que, em última análise, pode deslegitimar o processo político e afastar os cidadãos de participação e engajamento para discutir soluções para a comunidade. A política “enfaixada” não tem interesse em construir uma sociedade mais unida e, muito menos, colaborativa.

A ideia dos “enfaixados” é destruir diálogos e pontes, o seu negócio é dinamitar possíveis harmonias e o respeito mútuo. Isso parece que vale tanto em campanhas quanto nas interações diárias, explodido de vez a boa política.

Os “enfaixados” tem por interesse, seja de que lado for, garantir sua posição de poder do que em realmente resolver problemas. Isso demonstra fidelidade de seus seguidores, construindo assim uma aversão ao pseudo “inimigo” político.

Essa prática do “enfaixar a política”, só afasta o eleitor das urnas. Está aí a última eleição, que não me deixa mentir.

Foram 10.434 (4.02%) Brancos, 11.229 (4.33%) nulos e 92.716 (35.72%) abstenções, o vencedor da eleição foi o desinteresse com 114.379 eleitores que disseram não para a “política enfaixada”.