A Intolerância à crítica leva a erosão da Democracia

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Primeiro devemos explicar ao leitor sobre a erosão. Em uma definição crua e superficial, é um processo natural de desgaste do solo e das rochas, que pode ser acelerado por fatores naturais (chuvas, vento, gelo) ou antrópicos (desmatamento, agricultura intensiva).

Os principais prejuízos são a perda de fertilidade do solo, o assoreamento de rios e represas, a redução da produção agrícola, a degradação da qualidade da água e a perda de biodiversidade.

A erosão é fenômeno que pode ser aplicado no nosso dia a dia, e por que não na política da Gotham City, no Yellow City Hall e na Távola Redonda, né?

Vamos dissertar sobre:

Qualquer Quente, The Village News, tem enfrentado alguns problemas com “empoderados” que não conseguem coexistir com as críticas da imprensa. São pessoas da era da guilhotina, o negócio é exigir que cabeças rolem, assim fica mais fácil, né?

Sabem nada os inocentes, a crítica tem o dom de evitar a erosão da democracia e, por conseguinte, fertilizar o debate e a clareza das coisas para a população.

No caso vivido por Qualquer Quente, a erosão seria a intolerância à crítica, seres pequenos não sabem conviver com opiniões, isso somente sinaliza uma deterioração dos princípios democráticos. Tentar silenciar os críticos, é transformar o “ambiente” em solo infértil, trazendo assim a desinformação e alimentando a censura. Vale lembrar aos “senhores da erosão” que, a liberdade de imprensa é fundamental para uma democracia saudável.

A erosão pode intensificar a polarização política, onde nada de novo nasce, tornando o debate público menos construtivo e mais conflituoso. Coitada da sociedade e dos cidadãos, sem informação, a fragmentação alimenta a deterioração de um solo que poderia ser fértil para todos. Mas não, só alimenta a formação de grupos fortemente divididos entre apoiadores e opositores dos políticos de ocasião.

Quando o político é adepto da erosão, e convive com a incapacidade de lidar com a crítica, ele pode ter certeza de uma coisa, a desinformação provocada por ele pode levar a uma perda de credibilidade junto à população. Se os cidadãos perceberem que seus representantes não são abertos ao diálogo, a confiança tende a se deteriorar e levar erosão da democracia, tão necessária nos dias de hoje.

Vejam bem, reflitam, mais de 80 mil eleitores não acreditaram em nenhum político nas eleições de 2024, isso é um sinal de alerta, os incrédulos foram a maioria. Não é hostilidade em relação à crítica que irá devolver o engajamento político. Se as pessoas sentirem que suas vozes não são ouvidas ou que existe um clima de repressão, elas podem se tornar ainda apáticas em relação à política.

Assim como é erosão da terra, a falta de convivência com críticas e a exigência de “cabeças” podem ser prejudiciais à saúde democrática.

Pois então senhores da erosão, pensem, promovam um ambiente político saudável. Para isso, é essencial que os representantes adotem uma postura de abertura ao diálogo, aceitem feedbacks e construam relacionamentos construtivos com a imprensa e a sociedade.

Essa interação não somente fortalece a governança e o legislar, mas também contribui para uma democracia mais robusta e participativa.

Uma Resposta

  1. Isso mesmo,mandou bem,mesmo longe nesse momento,estou atento as notícias da nossa amada Canoas.

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