O clima deu uma trégua em relação às chuvas, e Qualquer Quente anda sem vontade de escrever, afinal, o super-herói é o Superman. Quente está pensando em adiantar seu projeto de morar nas montanhas.

A decepção com Gotham City é muito grande, por onde olha só se vê lixo mental, o repórter vive em um mundo poluído de atitudes, onde até analfabeto usa a inteligência artificial para escrever ataques e fakes.

Tem de tudo um pouco, blogueiro de fala mansa, blogueiro áspero, mecânico “herói” que até cana puxou e agora diz ter encontrado corpos e que salvou centenas em Old Mathis.

Realmente eles se superam.

Temos, também, uma nova modalidade de assessoria na Távola Redonda, os pintores de plaquinhas, tudo isso custeado por nós. Parece uma história do Gato de “Botas”, fora tantas outras coisas que formam o lixo mental que tomou conta da Village.

Qualquer Quente faz parte de um grupo de jornalistas protetores de Gotham City, “The Vanguard Alligators”, e um dos componentes, o Jambo (não podemos revelar sua identidade secreta), nos alertou que em suas andanças pelas ruas alagadas e sujas da Village não são vistos ratos, nem vivos e nem mortos, o que é estranho.

Eles existem, mas onde estão?

Talvez tenham sofrido metamorfoses e estão “disfarçados”, tipo “Pink e Cérebro”, querendo dominar o mundo através das redes sociais. Esse desenho é genial, sobre dois ratos de laboratório e seus planos mirabolantes de dominação, só dão com os burros n’água, mas no outro dia lá estão eles, novamente, com outro plano de dominação.

O problema de Gotham, devastada pelas águas e com a luta de corrupto contra corrupto, parece não ter solução.

Afinal, um grande lixão mental nos assolou.

Entender é preciso, não é pelo povo, existe uma guerra pelo poder. Quem faz pelo povo, o faz em silêncio e sem propaganda. Por aqui passaram milhares de pessoas e foram embora, sem que nem seus nomes iremos lembrar, esses são os verdadeiros heróis salvadores que realmente, estavam pelo povo.

Gotham sofre profundamente de lixo mental e ele tomou conta da política, as decisões e ações de políticos de ocasião são, muitas vezes, influenciadas por interesses pessoais, partidários, ideológicos ou outras questões irrelevantes em detrimento dos problemas reais e das soluções necessárias para lidar com a tragédia que vivemos.

Claramente se percebe as “prioridades distorcidas”, falta de responsabilidade e a negligência diante dos desafios enfrentados pela população, que só agravam as consequências de nossa triste e trágica situação.

O foco é polarização no poder, não se foca mais na resolução dos problemas e na prestação de assistência às vítimas, os políticos estão usando o evento como palanque para se promover, gerando conflitos e divisões em vez de união e solidariedade.

É preciso ter cuidado, o “lixo mental” leva a falta de empatia e sensibilidade. A atenção excessiva a questões secundárias ou irrelevantes durante uma tragédia pode revelar a falta de solidariedade dos políticos em relação ao sofrimento das vítimas e à gravidade da situação. Isso pode minar a confiança da população nas autoridades e na capacidade do governo de lidar com crises.

O maior problema de Gotham City são os interesses pessoais de políticos, que claramente são identificados, só não vê quem não quer, o que eles menos se preocupam é com as soluções para a população. Muito pelo contrário, nessa guerra do lixo mental, está latente uma postura egoísta e oportunista que pode agravar a situação e minar a confiança da população tirando proveito da tragédia.

Deveríamos aprender com as tragédias, mas não, o que se vê é fala de responsabilidade, empatia e comprometimento com o interesse público, colocando de lado o “lixo mental” e priorizando as ações e soluções que realmente beneficiem a sociedade e ajudem a mitigar os impactos da tragédia.

Mas par isso Gotham precisaria de uma liderança política sensata e orientada para o bem comum. Só assim para enfrentar os desafios e promover a recuperação e reconstrução após a tragédia que quase aniquilou Gotham City.

Esta é só mais uma história de uma City, onde não existem mais heróis e até os ratos correram para outro lugar.